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Alemanha: a melhor opção para quem quer estudar na Europa

em Opinião
sexta-feira, 14 de junho de 2019

Bruno Galli (*)

Estudar fora do Brasil se tornou muito mais fácil, e até comum, nos últimos anos.

No final de 2018, o número de intercâmbistas brasileiros já ultrapassava os 300 mil, de acordo com a Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio. Isso se deve em grande parte pela relevância que essa experiência ganhou em nossa sociedade. Até os governos começaram a facilitar os processos para a realização desses intercâmbios, agilizando vistos, passaportes, e até a naturalização, principalmente em países mais progressistas como a Alemanha.

Estudar em uma universidade alemã gera muitas facilidades em relação ao visto. Depois de terminado o curso, o estudante tem 18 meses de visto de trabalho garantido, e após três anos trabalhando, ele tem como renovar seu visto para permanente. Quem nunca estudou no país precisa trabalhar cinco anos para ter essa chance.

A mudança no modo de pensar um mundo globalizado tem levado as pessoas a abraçar essa experiência como algo essencial em suas formações. Além do aprendizado técnico, um estudante internacional acumula muitas vivências importantes para a vida pessoal e profissional. É colocar sua mente em contato com visões diferentes de realidade. Aprender e discutir um mundo em transição, melhor, cheio de cultura, progresso e novidades.

É por isso que a Alemanha tem se destacado tanto como um local valioso para quem vai em busca de uma experiência de intercâmbio. É o país mais rico da Europa, o coração da cultura de um continente e um solo de diversas fronteiras abertas a quem quer conhecer mais. Ali, é possível ter acesso a cursos de graduação e pós-graduação que são pioneiros em qualidade e inovação, inclusive em áreas que vão além da gestão e tecnologia, abraçando as artes e o esporte.

Ao contrário do que dita o preconceito geral, a língua alemã não passa nem perto de ser um impecílio. A maior parte dos cursos oferecidos por diversas universidades, pode ser feito em inglês e mesmo as cidades centrais são adaptadas aos falantes do inglês, tendo uma população cosmopolita. Não há dificuldades linguísticas para se morar no país. Além disso, para os que desejam, a aprendizagem da língua alemã pode ser feita por meio do famoso Pathway, um programa com período de 40 semanas.

A Alemanha é um país famoso por ser o berço de grandes nomes da arte, da ciência e da filosofia. E o país não deixou isso de lado, incentivando cada vez mais que suas instituições de ensino se mantenham à frente nesses campos. É o país natal de Nietzsche, Goethe, Marx e Einstein. Sem falar de Bach, Beethoven, Wagner e tantos outros que se destacaram em diversos campos do conhecimento e da arte.

Não é a toa que é possível ter acesso fácil a tanta cultura nas cidades do país, e até mesmo em cidades de países vizinhos. O transporte público é de qualidade, de fácil uso, e em vários locais está de acordo com melhores práticas de cuidado com o meio ambiente, incentivando a locomoção via bikes, por exemplo. A Alemanha é o país europeu que possui o maior número de fronteiras. Morando lá, você pode visitar a França, Luxemburgo, Bélgica, Países Baixos, Polônia, Dinamarca, Suíça, República Tcheca e Áustria.

Fora isso, muitos campos tecnológicos se destacam e, com uma economia crescente, as chances de conquistar um emprego logo nos primeiros meses de estudo chega a 80%. Estudar é barato, assim como o custo de vida, que varia, em valores aproximados, entre € 800,00 e € 950,00, sendo que o salário mínimo mensal lá é de € 1.498,00. A vida em Berlin, que é uma das maiores capitais do mundo, é 29% menos custosa do que em Paris, 46% menos do que em Londres, 51% menos do que me Nova York e 34% menos do que em Sydney.

Estudar na Alemanha significa obter uma educação de alto nível, com excelentes chances de empregabilidade, 100% de chance de crescimento pessoal, contato com a diversidade cultural, linguística e ainda estar no coração da Europa, podendo expandir ainda mais seus horizontes.

(*) – É mentor e coach de educação internacional, gestor Latam da UE – University of Applied Sciences. Especialista em marketing pela FECAP e em negócios internacionais pela Australian Center od Further Education.