As empresas do segmento de beleza estão recuperando o fôlego em 2022. Apesar de ainda encontrarem dificuldades para reestabelecer o nível de faturamento anterior à pandemia, muitos empresários contabilizaram uma alta nos ganhos nos meses de junho e maio deste ano se comparado aos mesmos períodos de 2019 – 29% e 27%, respectivamente.
É o que mostra pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Salões de Beleza (ABSB) em parceria com o Sebrae. De acordo com a analista de Competitividade do Sebrae, Andrezza Torres, é importante que os empresários do setor reforcem a oferta de serviços que conquistem os clientes.
“Tanto profissionais quanto espaços de beleza têm que se unir para disponibilizar agendas que tragam ao consumidor o melhor serviço, que é aquele que oferece as técnicas profissionais e estrutura, estoque de insumos cosméticos e equipamentos sanitários e de uso profissional, ou seja, o ideal é que ambos estejam promovendo o serviço de beleza juntos”, avalia.
Mesmo com o avanço lento, muitos negócios do setor ainda sentem os efeitos das restrições impostas pelo coronavírus. É o caso de 14% dos entrevistados, que viram seu faturamento diminuir em 30%, e de 12% que faturaram 40% a menos em junho de 2022 em contraponto a 2019.
Os números se assemelham aos resultados de maio, quando 18% dos pesquisados amargaram 30% de queda no faturamento se confrontado com 2019; enquanto outros 18% registraram uma redução de 40% em igual período. Outro dado que preocupa os empreendedores é a falta de profissionais.
Segundo os entrevistados, parcela significativa das equipes dos salões de beleza seguem atendendo em domicílio: 43% deles dizem que os profissionais estão trabalhando sem a parceria da empresa. O índice supera o de trabalhadores que não estão fazendo serviços por fora, que chega a 42%. Enquanto isso, 15% dos profissionais continuam atendendo clientes em parceria com os salões. – Fonte: (AI/SEBRAE).