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O Brasil na geopolítica asiática

em Negócios
sexta-feira, 02 de dezembro de 2022

A realidade econômica brasileira e internacional que o presidente Lula da Silva encontrará em 2023, quando assumirá o seu terceiro mandato, está muito distinta dos dois primeiros mandatos. Da mesma forma, o cenário asiático encontra-se transformado e requer um olhar cuidadoso por parte do novo presidente, na opinião do professor de relações internacionais da ESPM e coordenador do Núcleo de Estudos Asiáticos da ESPM, Alexandre Uehara.

“Hoje, três das cinco maiores economias mundiais são da Ásia: China, Japão e Índia. É um sinal de forte representatividade asiática na economia global e consequentemente reflete na economia brasileira, sobretudo porque a China é a principal parceira comercial do país”, afirma. Uehara lembra que a China ocupa a segunda maior economia mundial, com um PIB de 18.3 trilhões de dólares.

Em 2003, no primeiro mandato do Lula, a China ocupava a sexta economia mundial, com um PIB de 1.6 trilhões de dólares. E, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2023, a Índia passará a ocupar a quinta posição entre as maiores economias do mundo, com um PIB em torno de 3.5 trilhões de dólares. Em 2003, a Índia ocupava a décima segunda posição do ranking, com um PIB de cerca de 620 bilhões de dólares.

“Tudo isso mostra a necessidade de reavaliação da geopolítica econômica mundial, para o Brasil buscar maior interação com as economias asiáticas, que hoje se sobressaem às do Mercosul”, finaliza. – Fonte: (https://www.espm.br/).