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Empreendedorismo é o futuro do trabalho

em Negócios
quarta-feira, 07 de dezembro de 2022

De acordo com a Pnad do IBGE, o Brasil tem mais de 25,7 milhões de trabalhadores autônomos, o que representa um crescimento de 4,7% em relação ao ano passado. Já o MEI (Microempreendedor Individual) alcançou a faixa de 13,5 milhões de empresas registradas. Para o professor de economia da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio, Rubens Moura, a contração de mão de obra empreendedora poderá expandir e ser consolidada no país.

“O aumento do empreendedorismo no país vem crescendo e essa transformação também afeta as empresas. Ao observar o mercado, é possível ter perspectivas para o futuro como a inclusão de outras fontes de renda, ao oferecer um produto ou serviços para as empresas ou o consumidor final”, explica Moura, ao reconhecer que o cenário econômico cria barreiras para novos negócios, já que a alta da inflação interfere no lucro das empresas. “No Brasil, não temos essa cultura de empreender pois é arriscado e exige pensar no comportamento do mercado.

As responsabilidades também crescem pois o empreendedor será um empresário que pensará no fornecedor, colaborador, imposto e em todos os processos para o funcionamento da empresa”, destaca, ao ressaltar a importância de abordar o empreendedorismo nas escolas como uma oportunidade de estimular futuros empresários no país. “Com o novo ensino médio, os alunos terão a oportunidade de despertar essa atividade em sala de aula. Até o trabalhador deve pensar na inovação para melhorar o serviço, produção e criar negócios”, conclui.

Segundo o professor, as startups são formas de empreendedorismo, assim como as fintechs (serviços de financeiros). Entre os temas abordados por empreendedores em destaque estão o ESG (sigla para Social, Ambiental e Governança), cooperativismo, veganismo, responsabilidade social, entre outros. Ele afirma que é importante entender quais são as necessidades para entregar algo diferenciado e personalizado para o mercado.