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Consumidores pagam mais por produtos e serviços sustentáveis

em Negócios
segunda-feira, 27 de maio de 2024

Mais consumidores estão dispostos a pagar valor superior por produtos e serviços sustentáveis, de acordo com a nova edição do FCI (Future Consumer Index), elaborado pela EY. Na comparação com fevereiro de 2022, o crescimento foi de oito pontos percentuais (de 24% para 32% em outubro de 2023, data da realização do último levantamento).

Ainda segundo o estudo, a Geração Z é quem mais valoriza a sustentabilidade dos produtos e serviços, com 37% respondendo que pagam a mais se houver essa característica, seguida da Y, com 35%. As Gerações X e Baby Boomer apresentaram respectivamente 31% e 29%. Essas porcentagens foram obtidas a partir de 22 mil respostas de consumidores em todo o mundo entre 18 e 80 anos.

Outros comportamentos identificados pela pesquisa indicam que a Geração Z é aquela que mais segue conteúdo sobre sustentabilidade nas redes sociais; evita comprar de marcas que são nocivas ao meio ambiente; e checa os índices de sustentabilidade dos produtos. Mais de três a cada dez consumidores (31%) dessa geração pararam de comprar de uma marca ou estão comprando menos dela porque não estava, na avaliação deles, fazendo o suficiente para colaborar com o meio ambiente.

De forma geral, independentemente da geração, os consumidores querem comprar menos e melhor. Para isso, estão atentos a produtos que se alinhem com seus valores, prioridades e estilos de vida. Os CEOs não estão suficientemente atentos a esse contexto, de acordo com o estudo CEO Outlook Survey, de julho de 2023, produzido pela EY, considerando que somente 15% deles estão priorizando iniciativas de sustentabilidade e alocando recursos substanciais para suportá-las.

Já 24% estão alocando parte significativa de capital para suportar as iniciativas de sustentabilidade. Somando essas porcentagens, há somente 39% de CEOs adotando esforços substanciais nessa área.

Os outros 61% se dividem entre dedicar recursos iguais para as iniciativas de sustentabilidade em comparação com outras prioridades de negócio e simplesmente não priorizar essas ações, ainda que elas já tenham provado sua relevância para a sobrevivência dos negócios. – Fonte: Agência EY/e-mail