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Como evitar compras online realizadas a partir da invasão de contas

em Negócios
segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Em 2023, as tentativas de fraude por invasão de conta na América Latina aumentaram 21% em comparação com o ano passado, de acordo com a Signifyd

Segundo levantamento feito pela Octadesk com a Opinion Box (2022), 61% dos consumidores compram mais pela internet do que em lojas físicas – e 78% afirmam comprar uma ou mais vezes por mês. A informação na palma da mão facilita a rotina para aqueles que são adeptos a resolverem seus problemas de forma online, mas também é uma porta de entrada para a ação de grupos mal intencionados.

Redes organizadas utilizam conhecimento e tecnologia para invadir contas, roubar dados e se beneficiarem fazendo compras ou transações fraudulentas.

“O e-commerce continua em ascensão e, mesmo com crescimento mais tímido em 2023 do que nos anos de pandemia, o montante movimentado por essa indústria é impressionante: R$40 bilhões em vendas somente no primeiro trimestre de 2023, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm)”, relata Gabriel Vecchia, Diretor Comercial da Signifyd no Brasil. “Quando se movimenta essas quantidades, os riscos também são grandes e a atenção e o cuidado devem ser redobrados para as empresas. Para proteger receitas e aumentá-las, proporcionando confiança entre marca e consumidores, é preciso garantir segurança nas transações online e preservar informações pessoais e os consumidores”,

A Signifyd – empresa global de combate a fraudes e proteção às receitas de e-commerces – enfatiza que a fraude evolui junto com o mercado e se torna cada vez mais sofisticada. A companhia tem visto como a invasão de contas de usuários para cometer fraudes no comércio eletrônico tem aumentado. Esse fato acontece especialmente em contas antigas que levantam menos suspeitas, mas causam prejuízos. Em 2023, as tentativas de fraude por invasão de conta na América Latina aumentaram 21% em comparação com o ano passado.

Apesar de ainda ser muito comum a fraude de criação de contas falsas com dados roubados, a invasão de contas existentes tem sido uma técnica utilizada de forma crescente pelos fraudadores que, ao acessarem as contas de de consumidores reais, podem fazer compras com os dados guardados nesses perfis, usar benefícios de programas de fidelidade ou, ainda, associar e usar cartões de crédito e débito roubados em contas que já tem a confiança da loja virtual.

“Os e-commerces precisam proteger as suas finanças e também a experiência do consumidor. Para isso, deve combater as tentativas de compras fraudulentas que resultam de invasão de conta”, explica Vecchia. “Para evitar que contas invadidas sejam utilizadas para fazer compras no comércio eletrônico é necessário agilidade para prever e se antecipar a essa modalidade de fraude, usando a tecnologia para combater as transações fraudulentas”.

Atualmente, é possível afirmar que grande parte dos consumidores já foram registrados em alguma loja virtual. Assim, identificá-los rapidamente por meio de uma rede de milhares de comércios eletrônicos se torna mais rápido. Os sistemas modernos usam inteligência artificial e aprendizagem de máquina para analisar transações de forma automatizada em milissegundos (1,5 segundos), além de prever tendências de fraudes e concluir que uma conta está sendo usada indevidamente por terceiros.

“Com uso da tecnologia é possível analisar milhares de variáveis, incluindo comportamento de compra e interesses, para avaliar sinais de risco em cada transação. Dessa forma, identifica-se, em tempo real, se uma compra está sendo feita por terceiros ou é legítima. Isso evita prejuízos para os consumidores e para os varejistas. Ambos estão sendo lesados pelo fraudador, mas normalmente é o negócio que terá que arcar com os custos e problemas oriundos de chargebacks”, completa Gabriel Vechhia, da Signifyd.