De acordo com um estudo publicado pela empresa de capital de risco Andreessen Horowitz (a16z), a adoção das criptomoedas já chegou a 220 milhões de endereços ativos por mês.
O número ressalta o quanto esse ativo está se tornando um dos principais da atualidade, especialmente para organizações que buscam proteger suas transações no cenário de instabilidade econômica.
“Essas são as moedas do futuro, com potencial para se tornarem a maior forma de movimentação de valores globais nos próximos 10 anos”, diz Felipe Negri, CEO do Pinbank, one-stop-bank-provider com um ecossistema completo de soluções financeiras.
Apesar da volatilidade das criptomoedas, para o executivo, as oportunidades de retorno superam o risco, principalmente em comparação a investimentos tradicionais, como títulos do governo. “É uma saída para diversificar ativos e construir um portfólio flexível.
Não à toa, segundo o relatório Top 100 Public Companies Using Blockchain, cerca de um terço das 50 maiores empresas públicas do mundo e 10% das 50 maiores empresas de capital já investem nesse formato, refletindo um movimento crescente de aceitação”, complementa.
. Melhorando as regulamentações – Na esteira do crescimento dos investimentos em moedas digitais está a discussão sobre a regulamentação das criptomoedas, de forma a garantir a conformidade e a segurança nas transações. No Brasil, a única legislação existente sobre esse mercado atualmente é a Instrução Normativa (IN) 188, que obriga os serviços de negociação Over-the-Counter (OTC) e as operadoras a fazerem um informe de imposto de renda.
“Com o aumento dos investimentos em cripto, precisamos que a regulamentação nesse segmento seja mais aprimorada, isso profissionalizaria o segmento, uma vez que as empresas que operam precisam seguir padrões de segurança, trazendo mais segurança jurídica para investidores pessoais e institucionais”, ressalta.
O próprio Pinbank investe constantemente em uma estrutura com essa robustez. No aspecto cambial, por exemplo, a companhia vem ampliando o seu portfólio de opções de pagamentos, transferências e operações crossborder em plataformas específicas, o que personaliza e integra esses serviços.
Negri acredita que esse tipo de sistema será indispensável para os próximos anos, principalmente por conta da chegada do DREX, a moeda digital do Banco Central, prevista para ser lançada em 2025. “As relações comerciais entre as empresas estão cada vez mais sendo baseadas em dados, seja para acelerá-las ou protegê-las. Por isso, não podemos ter receio de mergulhar e nos adaptar a esse universo”, enfatiza.
Ainda sobre segurança, o executivo destaca que muitas empresas ainda têm receio de investir em criptomoedas por conta da segurança jurídica nas empresas que operam com criptomoedas, a regulamentação é fundamental para que as organizações possam se proteger dessas ameaças.
“É claro que o avanço tecnológico ligado ao processamento quântico e à IA Generativa podem quebrar as barreiras dos blockchains. Porém, a transformação digital também está ajudando as companhias a se blindarem ainda mais contra agentes mal–intencionados e tornando as operações mais transparentes”, conclui. – Fonte e outras informações: (https://www.pinbank.com.br/).