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As cidades mais caras do mundo para trabalhar no exterior

em Negócios
quinta-feira, 11 de junho de 2020

Tóquio é uma das cidades mais caras do mundo. Foto: noticias.r7.com/reprodução

De acordo com a 26ª Pesquisa Anual de Custo de Vida da Mercer, Hong Kong encabeça a lista das cidades mais caras do mundo para expatriados, seguida por Ashgabat, no Turcomenistão, na segunda posição. Tóquio e Zurique permanecem na terceira e quarta posições, respectivamente, enquanto Cingapura está em quinto lugar, dois lugares abaixo do ano passado. Os dados da Mercer foram coletados em março de 2020.

A pesquisa é uma das mais abrangentes do mundo e foi concebida para ajudar empresas e governos a determinar estratégias de remuneração para seus funcionários expatriados. Nova York é usada como a cidade-base para todas as comparações e os movimentos da moeda são medidos em relação ao dólar americano. O ranking deste ano inclui 209 cidades dos cinco continentes e mede o custo comparativo de mais de 200 itens em cada localidade, incluindo moradia, transporte, alimentação, vestuário, artigos domésticos e entretenimento.

O levantamento da Mercer também aponta que a pandemia tem levado as organizações a reavaliarem seus programas de mobilidade global com foco no bem-estar de seus funcionários expatriados. Segundo a Líder de Mobilidade da Mercer Brasil, Inaê Machado, as empresas precisarão realinhar a força de trabalho móvel com novos modelos econômicos centrados em cadeias de abastecimento reduzidas, mais movimentações regionais e uma necessidade renovada de formação de talentos.

Entre as 209 cidades do ranking, estão 3 brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A capital paulista, que ocupava a 86ª posição no ranking do ano passado, caiu para a 130ª colocação neste ano. Assim como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília também caíram no ranking. A capital fluminense caiu 39 posições e o distrito federal, 16. “Essa variação é reflexo da queda nos custos de bens e serviços, além da depreciação do real frente às moedas estrangeiras. Por outro lado, elas podem se tornar mais baratas para impatriados no Brasil e mais atrativas para as empresas”, afirma Inaê.

As cidades dos Estados Unidos subiram no ranking das mais caras deste ano. Nova York (6) ocupa a posição mais alta no ranking da região, seguida por São Francisco (16), Los Angeles (17), Honolulu (28), e Chicago (30). Na América do Sul, San Juan (66) é a cidade mais cara, seguida por Porto da Espanha (73), San José (78) e Montevidéu (88). Manágua (198) é a cidade mais barata continente sulamericano.

Fonte e mais informações: (www.mercer.com.br).