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O que os brasileiros esperam das marcas durante a pandemia

em Mercado
quarta-feira, 01 de abril de 2020

A população espera diferentes posicionamentos das marcas. Foto: rhpravoce.com/reprodução

Tempos de crise como a pandemia que afeta o mundo leva o medo à população e força muitas marcas a refletirem sobre que tipo de comunicação devem ter e como devem agir. Uma pesquisa da Kantar, realizada entre os dias 13 e 16 de março, revelou que o coronavírus já preocupava 80% dos brasileiros. Com isso, a população espera diferentes posicionamentos das marcas.

Os brasileiros esperam que elas: sirvam de exemplo e guiem a mudança (25%); sejam práticas e realistas e ajudem consumidores no dia a dia (21%); ataquem a crise e demonstrem que ela pode ser derrotada (20%); usem seu conteúdo para explicar e informar (18%); reduzam a ansiedade e entendam as necessidades dos consumidores (11%); por último, que sejam otimistas e pensem de formas não convencionais (3%).

“Por ser um momento sensível, mensagens podem ser mal interpretadas, conteúdos podem gerar desserviços e peças criativas podem estimular o sentimento errado”, afirma Valkiria Garre, CEO de insights na Kantar Brasil. “Ainda assim, as marcas devem continuar investindo de forma estratégica para conseguir crescimento a longo prazo”. A pesquisa também questionou que tipo de publicidade deve continuar sendo feita pelas marcas brasileiras;

Mais de 80% dos entrevistados concordam completamente que elas devem comunicar principalmente seus esforços para enfrentar a situação e sobre como podem ser úteis nesse novo dia a dia, assim como evitar explorar a situação do coronavírus para promover suas marcas. Outra informação é o que os consumidores esperam das empresas como organizações. O mais fundamental nesse momento é se preocupar com a saúde de seus colaboradores, higienizando os locais de trabalho (67%) e possibilitando os horários flexíveis (18%).

“Estamos vivendo um momento delicado da nossa história e devemos prezar primeiramente pela saúde da população. Toda e qualquer outra decisão deve ser pautada no uso de dados e informações para que os resultados sejam os mais benéficos possíveis”, diz Valkiria (AI/Kantar Brasil).