Até 2027, o mercado global de Fantasy Sports deve saltar do montante atual de US$ 22.3 bilhões e alcançar cifras superiores a US$ 30.5 bilhões. É o que revela o relatório de tendências “Fantasy Sports Market by Product, Platform and Geography – Forecast and Analysis 2023 – 2027”, desenvolvido pela global TechNavio, empresa líder em pesquisa de mercado.
O levantamento prevê ainda o crescimento anual variando entre 5,23% e 7,72% pelos próximos quatro anos e lista os países da América do Sul como fundamentais para este resultado, contribuindo com 7,52% para o mercado global de fantasy sports em 2027, e inclui o Brasil como uma das economias mundiais que mais crescem. De acordo com o documento, em 2019, o país registrou crescimento de quase 1,1% no Produto Interno Bruto (PIB), a partir do aumento de amantes do esporte. Fator que para o presidente da Associação Brasileira de Fantasy Sports (ABFS), Rafael Marchetti Marcondes, não apenas pesa a favor do setor como também é uma demonstração clara das potencialidades do mercado de fantasy sports para impulsionar a economia nacional.
“Os números são importantes para analisarmos nossos avanços e também nos permitem definir estratégias para uma atuação assertiva. Para além das demandas do mercado, estamos evoluindo também no debate público, onde estamos dialogando junto a importantes tomadores de decisão para sensibilizar a opinião pública acerca da importância da regulamentação do setor. Hoje, o setor de Fantasy Sports conta com mais de 30 milhões de brasileiros e este cenário requer regulamentação para garantir a segurança dos consumidores, operadores e investidores do setor”, observa o presidente.
O Projeto de Lei 2796/2021, ja aprovado na Câmara, tramita no Senado Federal e visa fomentar o empreendedorismo para produção de jogos online no Brasil, por meio da regulamentação do setor, e para o executivo, com a regulamentação, o crescimento do setor de fantasy games é estimado em 120% até 2026. Além disso, mais de 5.800 empregos diretos podem ser gerados. Rafael detalha ainda que as leis vigentes no Brasil não acompanham as exigências do setor de games e destaca que não apenas a Associação, mas diversas empresas do ramo compartilham do pensamento que a aprovação do PL é o melhor caminho para o impulsionamento deste mercado.
“A indústria é nova e a nossa legislação está ultrapassada. Temos um mercado de jogos eletrônicos cada vez mais forte, com grande potencial de geração de empregos e arrecadação. Somos o maior mercado de games da América Latina e o 10º no mundo em receitas, e acreditamos que com a aprovação do PL, no formato em que foi aprovado na Câmara, podemos potencializar ainda mais o mercado nacional de jogos eletrônicos, que hoje arrecada cerca de R$ 12 bilhões por ano. Além disso, asseguramos o desenvolvimento da indústria do entretenimento e ainda ratificamos o nosso compromisso de oferecer serviços com mais transparência e segurança aos nossos consumidores e toda a cadeia envolvida”, destaca Rafael.
O presidente observa ainda que a proposta, aprovada pelos deputados em 19 de outubro de 2022, além de contribuir para alavancar o crescimento de toda a indústria de jogos eletrônicos, “está em perfeita consonância com a Lei de Liberdade Econômica e tem total sinergia com as necessidades do mercado”, conclui.