As mídias sociais estão se confirmando, cada dia mais, como o novo rumo dos negócios no mundo. Nos últimos meses, devido aos efeitos da pandemia, que levaram as pessoas para dentro de casa e potencializaram as compras online, as redes se transformaram na principal ferramenta de divulgação de marcas e serviços.
Quem ainda não migrou sua empresa para o online, assim como suas ações comerciais e de relacionamento, está perdendo cada vez mais visibilidade no mercado em um período de franca expansão digital. As empresas que não têm faturamento vindo do mundo online, podem, no entanto, estar presas em um dilema: “como e onde anunciar os meus produtos e serviços?”.
Segundo o especialista Fernando Soni, sócio fundador da startup paranaense Stardust Digital, focada em marketing digital, uma das vertentes do marketing digital que vem crescendo muito e se consolidou durante a pandemia, é o marketing de influência. ‘‘As pessoas buscam conexão real com quem indica algum produto ou serviço. Sendo assim, buscar influenciadores tem se tornado cada vez mais comum para as empresas que querem alcançar o público que está nas redes sociais’’, diz.
De acordo com uma pesquisa do Ibope, mais de 70% dos brasileiros são internautas, número que reflete na relação com os influenciadores digitais. “Quanto mais próximo o público estiver do influenciador, maior será a confiança na hora de consumir um produto ou serviço indicado por ele. É esse poder de engajamento que tem chamado a atenção das marcas, que têm investido cada vez mais em marketing de influência”, comenta Soni.
No entanto, Soni alerta para que os anúncios com influenciadores sejam feitos da forma correta. ‘‘O que sempre falamos para os nossos clientes que querem fazer parceria ou vender por meio de influenciadores, é que o foco é encontrar um influenciador que seja do nicho do produto ou serviço que o cliente oferece’’, afirma.
‘‘Tem gente que foca muito no número de seguidores, mas, às vezes, aquele influenciador de nicho que tem cinco ou 12 mil seguidores, mas que tem um engajamento altíssimo deles, consegue atingir um público maior do que o influenciador que tem 300 mil seguidores, por exemplo, e, consequentemente, fazer com que esse produto ou serviço seja mais consumido’’, complementa.
O mais difícil é encontrar o influenciador certo. ‘‘O trabalho principal, neste caso, é encontrar o influenciador correto, que corresponda ao nicho do cliente, que tenha uma taxa de engajamento alta, que a gente saiba como ele é visto pelos seguidores’’, diz. ‘‘Analisar os comentários para vermos se esse influenciador tem uma taxa de rejeição alta ou não, também faz parte desse processo para podermos examinar a qualidade dele, em vez de só a quantidade de seguidores’’, afirma.
Por isso, antes de apenas migrar para os meios online e investir em marketing de influência, as empresas precisam analisar onde precisam estar e como aparecer para seus clientes nessas redes. ‘‘O ideal é ter um profissional ou uma empresa especializada na área para fazer toda essa análise e mostrar o melhor caminho. Começar qualquer trabalho sem conhecer seu público-alvo e a forma que sua marca vai se comunicar com ele é um grande erro, repetido incansavelmente no mercado.
Só depois desses estudos e definições será possível definir quais são os influenciadores corretos para falar pela empresa’’, detalha o especialista. “É uma conta que só que souber construir uma estratégia assertiva vai conseguir fechar, pois o mercado está cada vez mais competitivo, com campanhas estão cada vez mais direcionadas e personalizadas”, completa Soni. Fonte: (www.pmaisg.com.br).