Segundo o relatório Trabalho Remoto no Brasil, realizado pela Pence e pela Corall Consultoria, 44% das pessoas afirmam que gostariam de manter o trabalho remoto quando a crise passar. Foram consultados 80 líderes de 64 empresas que intensificaram o trabalho remoto durante a pandemia do coronavirus, sendo 60% gerentes e diretores e 24% líderes de equipes. Participaram da pesquisa, realizada entre os dias 31 de março e 3 de abril, 64 empresas e 80 executivos, 60% gerentes e diretores e 24% líderes de equipes.
“O trabalho remoto, que antes era prática de poucas empresas, consideradas modernas, e projetos futuros de organizações tradicionais, vem mudando as relações de trabalho. A pandemia vem transformando também a cultura organizacional, e atualmente estão em pauta hábitos impensáveis e uso de tecnologias e costumes nunca experimentados”, aponta o relatório. As principais surpresas dos entrevistados foram a adaptação rápida (20%), as reuniões mais produtivas e objetivas (16%), o bom funcionamento do trabalho (14%), a presença com foco e produtividade (14%) e a disponibilidade e comprometimento das pessoas (8%).
A demanda de trabalho durante a pandemia aumentou para 56,3% dos consultados, enquanto o fluxo se manteve para 20% e foi efetivamente reduzido para 17,5%. E enquanto 44% dos consultados desejam manter o trabalho remoto após a crise, 10% desejam manter as reuniões mais objetivas e a economia de tempo no deslocamento para empresas e/ou clientes. Maior flexibilidade é o desejo de 9%. Os dois maiores desafios que estão vivendo os consultados são administrar o tempo (45%) e lidar com as distrações de casa (34%).
“A administração do tempo é um desafio totalmente relacionado à habilidade de priorização”, sinaliza o relatório. Nesse sentido, a maior parte dos times tem feito reuniões todos os dias (35%), seguido de semanalmente (28,4%) e 3 vezes por semana (12,3%). A dificuldade em lidar com a comunicação remota é um problema para 14% dos consultados, enquanto não saber se o colega está fazendo o que foi combinado é uma dificuldade para 11%, a falta de recursos tecnológicos para trabalhar remotamente (internet insuficiente, computador) afeta 10% e a ausência de liderança das atividades prejudica 6% dos entrevistados.
Fonte e outras informações: (www.corall.net).