A empresa de origem italiana Zini Alimentos, que possui forte presença no setor de food service (restaurantes, bares, lanchonetes e cozinhas em grande escala), está apostando em um produto tipicamente brasileiro: a coxinha. Segundo o CEO da companhia, Marco Vezzani, esse mercado continua em “grande expansão” por atingir um público bastante diversificado, além de ter permitido o surgimento de “inúmeras startups” em um momento delicado da economia.
“A situação é análoga à da Itália nos anos 1960, quando surgiram várias microempresas familiares dedicadas à produção de massa fresca, inclusive a própria Zini Itália, em Milão, em 1956”, diz Vezzani. Para atender a esse mercado, a Zini Brasil possui uma gama de soluções voltadas aos fabricantes e que entram no processo de produção do salgado.
“O mercado das coxinhas, tal como da massa fresca na Itália, não consegue se expandir se renunciar à identificação com um alimento econômico, saudável, de rápido preparo, competitivo no setor de alimentação, fora do lar ou fast food”, afirma o CEO. Entre os produtos oferecidos para esse setor está o carro-chefe da Zini no Brasil, o Fioccopan, revestimento que permite uma fritura com redução de 70% a 80% na absorção de óleo, sem perder a crocância.
A Zini diz até oferecer fornecimento gratuito do produto ao cliente que pagar à empresa o valor economizado com óleo. Outras soluções são as farinhas de empanamento Integralpan (trigo integral), Milanezin (rosca) e Fioccomil (fubá), um preparado semipronto para coxinhas chamado Coxitta, cujo cozimento é feito entre três e cinco minutos, e o creme vegetal Besciamella, que pode ser usado nos recheios dos salgados.
A Zini chegou ao Brasil em 1992 e produz massas frescas (como nhoque e polentas), farinhas para empanar, fibras de trigo e molhos, sempre usando tecnologia italiana. Sua fábrica fica na Zona Norte de São Paulo (ANSA).