O termo ’embedded finance’, ou finanças integradas traduzindo para o português, está se tornando cada vez mais conhecido entre os brasileiros. O sistema transforma empresas que antes não tinham relação direta com o mundo financeiro em “bancos”, incluindo soluções financeiras aos seus portfólios.
“No Brasil, existe um forte movimento de indústrias, que nunca tiveram seu core business voltado ao serviço financeiro, em criar negócios financeiros dentro do seu ecossistema, a fim de buscar um aumento de receita com serviços agregados ou aumentar o nível do relacionamento já estabelecido com seu cliente”, explica Anderson Vera Fernandes, Country Manager da Geopagos no Brasil, empresa de infraestrutura de aceitação de pagamentos digitais presente em 15 países da América Latina.
Aos poucos, o ’embedded finance’ vai se popularizando. De acordo com o The Global Payments Report, estudo realizado pela FIS Global, 52% dos consumidores brasileiros disseram que confiariam em um sistema oferecido por empresas que não atuam no setor financeiro. Deste total, 35% acreditariam desde que a organização tenha credibilidade no mercado.
O levantamento revela também que a adesão ao embedded finance é maior entre as gerações Z (56%), Y (59%) e X (54%), enquanto, na contramão, 12% dos entrevistados afirmaram fazer transações somente em bancos. Outro dado importante é que apenas 33% dos brasileiros entrevistados não sabem do que se trata o termo embedded finance.
Há pouco tempo, a indústria financeira era muito concentrada em um pequeno grupo de empresas, mas a tecnologia propiciou uma maior liberdade e competição. “É uma tendência nova, que tende a crescer, já que é mais conhecida e popular entre os jovens. Estão sendo criados bancos diferentes, com novos serviços. Dessa forma, os clientes recebem produtos melhores, mais inovadores e competitivos a preços mais baixos”, relata Anderson Vera Fernandes.
Comprovando esta tendência, um estudo realizado pelo instituto internacional de pesquisa ‘Research and Markets’ projeta que a receita do mercado de ’embedded finance’ deve atingir 3,7 bilhões de dólares em 2022, com estimativa de um crescimento anual de 27% até 2029, chegando a 13,7 bilhões de dólares no final desse período.
Esse cenário é atraente para as fintechs que estão chegando ao mercado brasileiro, pois abre o setor, que vai ficando cada vez mais competitivo. “Na Geopagos temos o know-how para oferecer a infraestrutura de processamento de pagamentos, parte relevante deste negócio. Quanto mais concorrência, prospects e jogadores surgirem no mercado, melhor para as empresas de tecnologia”, completa o Country Manager da Geopagos no Brasil. – Fonte e mais informações: (https://pt.geopagos.com/).