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Dicas para quem pretende investir em fundos de renda variável

em Mercado
quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Com a taxa básica de juros rendendo 2,25% ao ano, os investidores estão revendo a carteira e buscando novas alternativas para não perderem dinheiro na renda fixa. Apesar disso, é necessário avaliar as vantagens e os riscos da renda variável já que nem todos estão preparados para lidar com a oscilação do mercado.

Nesse modelo de aplicação o investidor não consegue prever quanto será o rendimento a longo prazo, já que diversos fatores podem influenciar os valores dos ativos como a taxa de juros, o PIB, o desempenho das empresas e a expectativa do mercado. Porém, a rentabilidade na renda variável pode ser maior para quem souber como atuar dentro das aplicações.

Entre os tipos de investimentos em renda variável mais conhecidos estão os fundos multimercado, ações, cotas, fundos imobiliários, derivativos (contratos que podem ser negociados na bolsa), ETFs (Exchange Traded Funds, fundos de índices) e commodities (moeda, ouro, outros). Os investimentos em renda variável são de longo prazo pois, as empresas só existem para dar ganhos bem maiores que o CDI.

Em momentos de crise como a pandemia, a bolsa pode ter grande volatilidade e as ações podem perder valor antes de se recompor e voltar a subir, porém, precisam de um tempo necessário para isso.
Para aqueles que pretendem investir em bolsa de valores, é possível criar estruturas de proteção para defender a carteira de investimento, caso o mercado mude de direção. A mesa de operações em renda variável da WFlow é premiada por realizar esse procedimento.

“Quem pretende investir em renda variável precisa, antes de tudo, buscar informação e acompanhar a movimentação do mercado. A possibilidade de ganho é maior nesse tipo de aplicação, porém, o investidor deve saber como agir para evitar possíveis perdas ao longo do caminho”, afirma Paulo Saad, sócio da WFlow – escritório Private credenciado à XP Investimentos.

Todo fundo possui um documento chamado regulamento, nele é possível conferir todas as regras e informações sobre o fundo antes de realizar a compra. Além de consultar o regulamento do fundo, é importante identificar o perfil investidor e definir os objetivos financeiros antes de começar nessa modalidade. “É necessário ter uma diversificação na carteira para diminuir os riscos e manter o equilíbrio nas aplicações. Dessa forma, o risco de perder todo o dinheiro em uma única ação é reduzido”, ressalta Saad.

Ao investir em um determinado fundo de investimento também é necessário pagar uma taxa de administração para auxiliar a equipe por trás da operação. Nas corretoras o investidor pode encontrar uma variedade de fundos de diferentes empresas, ao contrário dos que são oferecidos pelo banco.

“Há diversas oportunidades para quem pretende investir em fundos de investimentos, mas é preciso respeitar o perfil investidor, investir o percentual definido de acordo com cada perfil e operar com um dinheiro que não precisa de liquidez. Fonte e mais informações: (https://www.
linkedin.com/in/paulo-saad-34b37237/?originalSubdomain=br
).