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Conheça o conceito de Time Sharing para o uso de imóveis

em Mercado
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Imagem: Freepik

A modalidade atrai investidores em todo o mundo, mas será que é uma boa opção? Acompanhe!

Talvez você ainda não conheça por esse termo, mas o Time Sharing tem se tornado cada vez mais comum na vida das pessoas, seguindo a onda da economia compartilhada, já usufruída por quem se locomove por meio de carros de aplicativos, por exemplo. No ramo imobiliário, ele se refere à multipropriedade na aquisição de imóveis em SP onde várias pessoas podem ser proprietárias de uma única unidade.

Dessa maneira, cada dono paga por uma porcentagem da propriedade e usufrui dela por períodos pré-determinados. Tempo esse que o proprietário exerce pleno domínio sobre o imóvel e pode, até mesmo, tirar proveito financeiro sobre ele. Trata-se de uma possibilidade real de investimento tanto para multiproprietários quanto para empresas de construção.

Benefícios

Um dos principais benefícios do time sharing, está no acesso a bens de valores considerados altos,  algo que não seria possível, para algumas pessoas, numa compra individual. Quando falamos em casas de veraneio, por exemplo, as melhores localizadas, mais próximo à orla, costumam custar até o triplo, se comparada aos imóveis localizados em ruas afastadas. O que, numa compra coletiva, pode se tornar muito acessível.

Mas, é bom lembrar, que o conceito de multipropriedade não é representado por uma aquisição entre familiares, mas entre investidores, pessoas que não se conhecem ou tem pouco vínculo, que compram ‘cotas’ de uma determinada propriedade.

Além disso, as pessoas que optam por adquirir um bem em multipropriedade sabem que não irão arcar com os custos,  fixos e de manutenção do imóvel, sozinhas, pois cada comprador paga proporcionalmente ao tempo que usufruir.

Modelos

O conceito de time sharing, ou multipropriedade, pode ser adotado de formas distintas. Conheça quais:

  1. Direito Real de Habitação Periódica: quem compra um imóvel nesta modalidade pode usá-lo por um período de tempo, conforme a quantia investida.
  2. Acionária ou Societária: por esse meio, o imóvel é de uma associação de pessoas, que emite ações ordinárias, representando a propriedade em frações. É isso que vai garantir a administração do imóvel e o seu uso.
  3. Hoteleira: ocorre com a possibilidade de locação do imóvel pelo tempo determinado de acordo com o valor investido.
  4. Imobiliária ou complexo de lazer: cada proprietário tem uma cota ideal, definindo o seu uso em relação ao tempo.

Cautela

Assim como em qualquer negócio, o investimento numa propriedade no modelo time sharing exige muito estudo e cautela. É importante lembrar que, geralmente, o tempo de estadia nesses imóveis acabam sendo curtos, tendo em vista o número de investidores. Além disso, é preciso estar atento a todas as cláusulas do contrato para não cair em armadilhas com pontos abusivos.

Então, se você é um investidor e já pensou na modalidade, decida com cuidado e esteja atento ao melhor custo-benefício.