A sétima edição do Raio X do Investidor Brasileiro (2024), pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, mostra que, pelo segundo ano consecutivo, o número de mulheres investidoras cresceu no país.
Em 2023, 35% das entrevistadas declararam aplicar em algum produto financeiro ante percentuais de 33% em 2022 e de 28% em 2021. Mesmo com a alta, o público feminino ainda é menor do que o masculino, que manteve o índice do ano anterior (40%). Segundo Carol Stange, especialista em finanças pessoais, esse crescimento demonstra o interesse cada vez maior das mulheres em tomar controle de suas finanças e buscar alternativas para alcançar seus objetivos.
“ É fundamental que as mulheres se eduquem financeiramente e busquem informações confiáveis para investir de forma consciente e assertiva”. A segurança ainda é a principal motivação para as mulheres investirem, com 38% das entrevistadas citando a possibilidade de juntar uma reserva financeira.
O retorno financeiro (17%) e a possibilidade de retirar o dinheiro em caso de necessidade (6%) também são fatores relevantes. A caderneta de poupança continua sendo o investimento mais utilizado pelas mulheres (26%), seguida por títulos privados (4%), fundos de investimento (3%) e compra e venda de imóveis (3%). É importante destacar que o uso dos bancos digitais vem crescendo ano a ano, com 39% das mulheres utilizando esse canal em 2023.
A compra de um imóvel é o principal destino dos rendimentos de aplicações para mulheres e homens (34% e 32%, respectivamente). Manter os recursos aplicados vem na sequência, também para ambos os públicos (18% e 21%, na mesma ordem). Apesar do crescimento, o número de mulheres investidoras ainda é menor do que o masculino (40%). Para a educadora financeira, ainda há muito trabalho a ser feito para que as mulheres se sintam mais confiantes e seguras para investir.
Confira os pontos de atenção para as mulheres investidoras:
. Educação financeira – É fundamental buscar conhecimento sobre investimentos e produtos financeiros disponíveis no mercado.
. Diversificação – Não colocar todos os ovos na mesma cesta. Investir em diferentes ativos ajuda a reduzir o risco da carteira.
. Longo prazo – Pensar nos objetivos financeiros e investir com foco no longo prazo.
. Orientação profissional – Buscar orientação de um profissional qualificado para auxiliar na escolha dos investimentos mais adequados ao perfil de cada investidor.
“O crescimento do número de mulheres investidoras é um movimento positivo que deve ser incentivado. Com educação financeira e acesso à informação, as mulheres podem conquistar maior autonomia financeira e realizar seus sonhos”, finaliza Carol. – Fonte e mais informações: (https://carolstange.com.br/contato/).