Ataques cibernéticos na área da indústria podem trazer grandes prejuízos operacionais e financeiros
Na área industrial, recursos de automação e da integração das mais importantes tecnologias emergentes, incluindo conceitos como Internet das Coisas, Inteligência Artificial (IA), Big Data e Computação em Nuvem, entre outros, compõem a chamada “Indústria 4.0”. Nessa nova fase, além da modernização dos processos, é necessário tomar cuidado quanto à proteção dos dados que transitam dentro do sistema. E é aí que o tema da cibersegurança têm aparecido como forte tendência para os próximos anos.
Os investimentos na área devem aumentar bastante no ciclo que virá. O mercado global de segurança cibernética industrial deve movimentar US$ 42,96 bilhões até 2029, segundo a Meticulous Research.
Mas qual seria o motivo de tanto preparo e tanta precaução? A resposta está nas frequentes ameaças e incursões de hackers. Pesquisas do Gartner indicam que 88% dos líderes de negócios de empresas da área industrial veem o risco relacionado à segurança cibernética como um risco comercial, e não apenas um risco tecnológico. Além disso, 51% dos entrevistados sofreram um incidente de risco de segurança cibernética nos últimos dois anos – número que vem aumentando paulatinamente, à medida que as fábricas ganham escala em seus projetos de automação e integração tecnológica.
“Malwares, como vírus, worms e ransomware, representam uma grande ameaça para a indústria. Esses ataques podem paralisar operações, roubar informações confidenciais ou exigir resgate financeiro para restaurar o acesso aos sistemas”, explica Rogério Tarelho, Líder da Plataforma de Cibersegurança da Flowti, empresa de Blumenau completamente fluente em soluções de tecnologia e inovação, desenvolveu, em seus mais de 25 anos, um portfólio amplo que também oferece soluções de cibersegurança.
Muitas empresas industriais operam com sistemas legados que podem não receber atualizações regulares de segurança. Isso deixa esses sistemas vulneráveis a ataques, pois as correções de segurança não são aplicadas.
Falhas de segurança em dispositivos e sistemas IoT também podem ser uma porta de entrada, que podem ser exploradas por invasores para obter acesso não autorizado a sistemas industriais.
Buscando uma solução
A solução pode ter início a partir do reconhecimento do problema. É o que afirma Rogério Tarelho. “Antes de tudo é fundamental se conscientizar de que o risco é real. A percepção de que a segurança cibernética representa um risco comercial reflete a compreensão de que as violações de segurança podem ter um impacto financeiro substancial, incluindo perda de receita, danos à reputação da empresa, custos de recuperação e possíveis ações legais”, explica.
Para ajudar no combate às ameaças na indústria, ferramentas como o “SOC as a service”, que opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, contribuem para a resolução. Ele integra dados relevantes de segurança, correlaciona eventos para identificar incidentes e retém dados para fins de conformidade ou potenciais análises e investigações forenses.
“Além dele, o Firewall como Serviço possibilita que a empresa terceirize toda a gestão do firewall, com acesso a equipamentos e licenças necessários para melhorar a segurança de toda a operação, aumentando as barreiras de proteção com tecnologias inovadoras e precisas”, encerra Tarelho.