Temer e os ministros da Saúde, da Casa Civil, da Educação, e o governador do Rio Grande do Sul, na assinatura de ato que autoriza criação de novos cursos de medicina. |
Brasília – Em mais uma agenda positiva no Palácio do Planalto e na véspera da sessão que pode analisar a denúncia contra ele por corrupção passiva, o presidente Michel Temer fez um breve discurso na tarde de ontem (1), no Planalto e mostrou otimismo de que vai seguir até o fim do governo e ‘arrumar a locomotiva’. “Este gesto da Educação e da Saúde fazem aquilo que é o mote do nosso governo, recolocar o Brasil nos trilhos para que, com os trilhos aprumados, quem chegar a 2019 possa dirigir a locomotiva sem nenhum acidente nessa ferrovia”, disse.
O presidente repetiu alguns trechos dos discursos que tem feito nas últimas semanas, reforçou que seu governo quer trabalhar em harmonia com o Congresso e também com os entes federativos. “Praticamos também a descentralização do executivo, damos grande autonomia aos nossos ministros”, disse. Ao citar a aprovação da reforma do ensino médio, Temer disse que ousou nesta medida, que estava parada “há mais de 20 anos” e lembrou que teve “até protesto” contra ela. “Os protestos nunca são do mérito, não é um discussão de conteúdo, e uma questão de natureza política”, disse.
No evento de ontem, o ministro da Educação, Mendonça Filho, anunciou a autorização para a abertura de 11 novos cursos de medicina no País, que irão ofertar 710 novas vagas, de um total de 2.305 vagas a serem abertas em todo o Brasil. Em seu discurso, Temer disse que a medida mostra que o governo está “ao longo do tempo fortalecendo a educação e a saúde”. Segundo ele, a medida vai ajudar a levar médicos para o interior do País (AE).