Foto: Valter Campanato/ABr Ministro da Educação, Abraham Weintraub. |
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, comprometeu-se ontem(9) a melhorar os resultados educacionais do Brasil com o orçamento atual. De acordo com ele, não é “radical” e tem experiência em gestão, daí a disposição em apresentar resultados, e destacou ser aberto ao diálogo. Também mencionou conhecer universidades estrangeiras inclusive na China.
“Com o que a gente gasta em relação ao PIB, tem que entregar mais”, afirmou durante a cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, na presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Weintraub pretende “entregar o que foi prometido no plano de governo. Bem sucintamente, mais com o mesmo que a gente já gasta”. Ele se disse também aberto ao diálogo e enfatizou que não tem filiação partidária.
Weintraub comparou a equipe do governo a um time de futebol e disse que às vezes trocas são necessárias. “Dificilmente vai ver um técnico não fazer uma ou outra modificação, não porque seja ruim ou seja bom, mas simplesmente porque naquele momento ele não está adequado para aquela função”. Reiterou que é de falar pouco, mas que fazia questão de dar tranquilidade neste momento.
O presidente Jair Bolsonaro discursou na cerimônia de posse do ministro, afirmando que a escolha de Weintraub foi feita entre mais de dez “bons currículos” e que viu no indicado a maioria dos pré-requisitos necessários para o cargo. Afirmou que Weintraub terá liberdade para escolher sua equipe na pasta. “Ele, assim como os demais ministros que estão aqui, tem carta branca para escolher todo o seu primeiro escalão”, disse.
O presidente ressaltou que acredita no “empenho, dedicação e patriotismo” do novo ministro e definiu o que espera de resultado na educação até o fim do seu mandato. Em um ranking de 70 países, o Brasil ocupa a 63ª posição em ciências; a 59ª posição em leitura e a 65ª posição em matemática, no Pisa (ABr).
