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Inclusão social agrega valor aos cafés especiais

em Manchete
segunda-feira, 25 de novembro de 2019

A marca de café mais comercializada no Brasil prepara-se para lançar um novo produto feito a partir do café colhido por indígenas da etnia Suruí, de Rondônia, que vivem na reserva Sete de Setembro, de 248 mil hectares, na fronteira noroeste do Mato Grosso e de Rondônia.

A produção do café tem diferenciais que tornam a bebida especial. O fruto é orgânico. Os pés de café são cultivados na floresta junto a bananeiras e castanheiras, e não recebem nenhum defensivo agrícola ou aditivo químico. A colheita é feita pelas mãos dos indígenas. Também não há uso de máquinas para a lavagem dos grãos, secagem e seleção.

O modo como os indígenas cuidam do café tem reconhecimento no mercado em honrarias e em dinheiro. Em Cacoal (RO), a saca do café do grão do tipo canéfora (plantado no estado) foi negociada este ano a R$ 300. As 1.500 sacas dos Suruí foram vendidas por R$ 600, o dobro do preço (ABr).