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Hamilton Mourão diz que governo e sociedade querem reforma tributária

em Manchete
terça-feira, 16 de julho de 2019
Hamilton temproario

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Vice-presidente Hamilton Mourão: “é preciso mudar o sistema de tributação do país”.

Foto: Marcelo amargo/ABr

O vice-presidente Hamilton Mourão disse ontem (16), que tanto a sociedade como o governo tem o entendimento que é preciso mudar o sistema de tributação do país. “O que eu acho mais importante é que o conjunto governo e sociedade entenderam, há algum tempo, que precisa ser reformado o nosso sistema de tributos, reorganizando e tornando uma base menor do que nós estamos pagando hoje, ao mesmo tempo que produza resultados para o país”, disse, após participar do lançamento do Instituto Brasil 200.
O instituto é uma articulação de empresários em favor de um imposto único. A proposta é extinguir todos os tributos, a começar pelos federais, e substituí-los por um imposto cobrado sobre movimentações financeiras. Mourão demonstrou simpatia pela ideia. “Não preciso citar aqui que a corrente mais moderna de comércio passa ao largo das tributações”, disse, ao defender que os valores cobrados pelos impostos sejam reduzidos de forma a possibilitar um aumento no número de contribuintes.
“A reforma tributária é mais do que necessária para a gente conseguir colocar o Brasil em uma agenda de produtividade positiva, nós temos uma agenda de produtividade baixa”, acrescentou. Além de reduzir a carga de impostos cobrada dos contribuintes, Mourão disse que a reforma deve reorganizar o sistema, tornando-o mais simples.
A reorganização e a diminuição dos valores dos impostos são uma forma de reduzir a informalidade e a sonegação. “Após reorganizar o sistema, nós temos que chegar a uma base tributária que traga todo mundo para pagar imposto. Aí, o Estado não vai perder recurso e vai ter capacidade de entregar o que a sociedade espera dele”. Mourão também voltou a defender a reforma política, que reduza a quantidade de partidos. “A minha visão é que nós temos que buscar o voto distrital, fortalecer os partidos, enxugar o número de partidos, para que tenhamos cinco ou meia dúzia que realmente representem o pensamento da sociedade brasileira”, defendeu (ABr).