As unidades eólicas funcionariam como geração completar ao Sistema Furnas. Foto: Arquivo/ABr |
A Furnas Centrais Elétricas pretende aumentar em mil megawatts (MW) a participação da energia eólica (proveniente dos ventos) em sua matriz energética e para isso vai investir R$ 5 bilhões até 2022. A empresa também pretende colocar energia solar em todos os seus três parques eólicos e em algumas de suas 21 usinas hidrelétricas, inclusive a de Itumbiara, que é a maior usina hidrelétrica da subsidiária da Eletrobras, com capacidade instalada de 2.082 MW a partir de seis unidades geradoras.
As unidades eólicas funcionariam como geração completar ao Sistema Furnas, que opera, além das 21 usinas hidrelétricas, duas termelétricas, três parques eólicos, e tem mais de 29 mil km de linhas de transmissão. Possui ainda 55 subestações próprias, com capacidade de transformação de 110.721 Megavoltampére (MVA), além de 27 subestações sob o regime de parceria, totalizando 136.487 MVA de capacidade de transformação nas 82 subestações.
Furnas admitiu que “está estudando implementar geração solar complementar em todos os seus parques eólicos e também em algumas usinas e que, em alguns casos, as medições solarimétricas (radiação solar para a região em estudo) já estão, inclusive, em andamento e bastante adiantadas em alguns empreendimentos, como é o caso do Parque de Itaguaçu da Bahia, atualmente em construção”.
Na semana passada, a Brasil Ventos apresentou o projeto do Complexo Eólico de Fortim à comunidade do município cearense que dá nome ao empreendimento, localizado a 135 km de Fortaleza. Subsidiária de Furnas, a empresa começa a implantar na região 41 aerogeradores distribuídos em cinco parques, com investimento de R$ 650 milhões e capacidade instalada de 123 megawatt (MW), energia suficiente para atender 174 mil famílias ou uma cidade de 600 mil habitantes, como Ribeirão Preto ou Aracaju (ABr).