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Enquanto Meirelles nega, Maia confirma pré-candidatura à Presidência

em Manchete
segunda-feira, 05 de março de 2018
Pedro Ladeira/Folhapress

Pedro Ladeira/Folhapress

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Natal/Rio – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou que tenha se aproximado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para discutir a candidatura enquanto vice numa possível chapa à Presidência da República encabeçada por Alckmin. Meirelles confirmou que irá se posicionar sobre mudança de partido e disputa eleitoral em abril, quando finda o prazo da janela partidária. “Em um mês, eu anuncio essa decisão e apresento meus projetos. Depende de uma série de avaliações que estou fazendo, incluindo sobre eleitorado”, declarou.
O ministro é cogitado pelo MDB, partido do presidente Michel Temer, a ingressar na legenda para disputar a candidatura como vice-presidente na chapa que poderá ser formada com o PSDB. “A eleição deste ano definirá quais os caminhos o Brasil irá tomar a partir do próximo ano”, afirmou o ministro, que esteve em Natal ontem (5), onde participou do evento Motores do Desenvolvimento, promovido pela Fecomércio/RN em parceria com o Grupo Guararapes, que administra as Lojas Riachuelo.
Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, confirmou que o DEM deve lançar o seu nome ao Palácio do Planalto na convenção do partido marcada para quinta-feira (8). E que construção da sua candidatura vem acontecendo ao longo dos meses e só depende agora do aval formal da cúpula do partido. “Muitos colegas, parte da sociedade civil, alguns empresários estão vendo nossa gestão na Câmara, essa coragem de enfrentar temas de muitos anos atrás. Agora é esperar a convenção”, afirmou em entrevista ao programa 90 Minutos, do apresentador José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes.
Para ele, a população está cansada da polarização entre PT e PSDB, que desde a redemocratização se revezam na Presidência. “As pesquisas mostram uma rejeição contra esses partidos”, declarou. Maia também afirmou que o próximo presidente terá que ter “coragem” para enfrentar temas com pouco apelo popular, como a reforma da Previdência (AE).