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Emplacamentos de veículos registram alta de 13,42% no 1º trimestre

em Manchete
quarta-feira, 03 de abril de 2019
Emplacamento temproario

Emplacamento temproario

Foto: Arquivo/ABr

O mercado continua com viés de alta, seguindo as expectativas da Fenabrave.

No primeiro trimestre de 2019, o mercado acumulou 904.760 veículos emplacados no país, o que representa 13,42% acima do total registrado no mesmo período do ano passado. Só em março, foram licenciados 305.549 veículos, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos, o que reflete alta de 3,26% na comparação com fevereiro, quando foram emplacadas 295.905 unidades.
Na comparação com os 298.620 veículos licenciados em março do ano passado, o avanço foi 2,32%. Os dados são da Fenabrave e foram divulgados ontem (3), e mostram que os licenciamentos de automóveis e comerciais leves apresentaram alta de 5,11% em março, totalizando 199.550 unidades, contra 189.844 unidades registradas em fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre, as vendas desses segmentos apresentaram alta de 10,02%, ante o mesmo período do ano passado, totalizando 580.040 unidades.
Para o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, o mercado continua com viés de alta, seguindo as expectativas da entidade. “O mercado deve se manter em ritmo de crescimento, acompanhando os índices de confiança tanto do consumidor, como do empresariado. Contudo, ainda notamos que o consumidor está cauteloso para assumir novos compromissos”.
O mercado de caminhões continua sua retomada e em março somou 7.628 unidades emplacadas, contra 6.817 unidades do mês anterior, o que representa alta de 11,09%. Na comparação com março de 2018, quando foram vendidos 5.968 caminhões, o atual volume é 27,82% superior.
Na opinião do vice-presidente para o Segmento de Caminhões, Ônibus e Implementos Rodoviários, Sérgio Zonta, a tendência será de manutenção do otimismo. “Os modelos extrapesados continuam puxando para cima este desempenho, em muito baseados na oferta de crédito para o segmento”, comentou, ressaltando que as taxas de juros oferecidas pelos bancos privados estão mais atrativas (ABr).