Temer inaugurou o centro de radiocirurgia do Instituto Estadual do Cérebro, no centro do Rio. |
Depois de participar da inauguração do Centro de Radiocirurgia do Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro, o presidente Michel Temer não comentou a denúncia apresentada na quinta-feira (14) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por organização criminosa e obstrução de Justiça. Na saída, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que as ações anunciadas para a conclusão do hospital do IEC não serão prejudicadas pela nova denúncia.
“Estamos governando plenamente, e essas questões não interferirão na determinação do presidente Temer de entregar um país melhor do que recebeu ao seu sucessor”, disse Barros, acrescentando que “as questões jurídicas ficam com o Judiciário. Nosso negócio é governar o Brasil”. Além do presidente, Janot denunciou ainda: os ministros Eliseu Padilha, Moreira Franco; os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves; o ex-deputado Eduardo Cunha; o ex-assessor de Temer, Rodrigo Loures; e os executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud.
Temer determinou ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, que viabilize as verbas necessárias para o término da obra do Instituto. Inaugurado em 2013, o prédio do hospital ainda não foi concluído e Temer disse que gostaria que o processo fosse agilizado de forma a ser entregue ainda na sua gestão, que termina em 31 de dezembro de 2018. O ministro da Saúde adiantou que o custo da obra está estimado em de R$ 23 milhões, valor que será dividido entre os governos estadual e federal (ABr).