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Donald Trump baixa o tom em relação a China e Irã

em Manchete
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Justica temporario

Foto: Pool/AFP

Líderes das sete democracias mais ricas do mundo no último dia da cúpula anual do G7.

No último dia da cúpula do G7 em Biarritz, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abaixou o tom em relação à China e ao Irã, ontem (26). O republicano anunciou que iniciará “muito em breve” negociações com a China para resolver a guerra comercial que se acirrou nas últimas semanas e elevou a tensão no mercado financeiro global.
Também informou que o governo americano recebeu um comunicado das autoridades chinesas demonstrando intenção de discutir um possível acordo comercial.
“A China quer fazer um acordo, isso é uma grande coisa”, disse Trump. “Uma das razões pelas quais ele [o presidente chinês, Xi Jinping] é um grande líder e a China é um grande país é porque ele sabe como o mundo está”, completou. “Vamos retomar as negociações muito em breve. Acredito que alcançaremos um acordo”, disse. “Recebemos duas ligações, duas ótimas ligações”, ressaltou.
No fim de semana, fontes do governo americano tinham anunciado que fariam um acordo comercial com o Japão. O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, contou que o acordo cobria agricultura, tarifas industriais e comércio digital. As tarifas de automóveis permaneceriam inalteradas. Outro tema que Trump demonstrou um tom mais ameno foi em relação ao Irã. No ano passado, o republicano abandonou o acordo assinado com Teerã e apadrinhado por outras potências que previa um limite ao plano nuclear iraniano, em troca do fim de sanções econômicas.
Durante o G7, o ministro das relações exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, apareceu de surpresa a Biarritz, a convite da anfitriã França. “É muito cedo para encontrar Zarif. Não quero encontra-lo ainda”, disse Trump, ressaltando, porém que “sabia que ele poderia vir e respeita o fato que tenha vindo. Eu não considerei nada desrespeitoso”, respondeu Trump quando questionado se a presença de Zarif tinha sido informada previamente pela Presidência francesa aos EUA (ANSA).