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Demora na exploração do pré-sal prejudicou o País

em Manchete
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Stéferson Farias/Ag.Petrobras

Stéferson Farias/Ag.Petrobras

A produção brasileira pode atingir 5,5 milhões de barris por dia na próxima década.

Brasília – O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, disse ontem (31), que a produção de petróleo no pré-sal superou a do pós-sal pela primeira vez em dezembro. Isso ocorreu a despeito da demora na exploração do pré-sal, que prejudicou a sociedade brasileira, na avaliação dele.
Oddone participou da cerimônia de assinatura dos contratos da áreas leiloadas na segunda e terceira rodadas de pré-sal, realizadas em outubro, no Palácio do Planalto. Para junho, estão previstas a realização da quarta rodada e, “possivelmente”, o leilão de áreas excedentes da cessão onerosa. Oddone disse que a produção brasileira pode atingir 5,5 milhões de barris por dia na próxima década, o que deve elevar a arrecadação de impostos em R$ 100 bilhões.
“Esse é o caminho que devemos perseguir para que os recursos do pré-sal beneficiem a sociedade brasileira”, disse. As outorgas arrecadadas somaram mais de R$ 6,15 bilhões. Na ocasião do leilão, as rodadas contaram com a participação da Petrobras e de grandes multinacionais do setor, como Shell, Exxon, Total, BP, Repsol Sinopec, Statoil e Petrogal. Das oito áreas oferecidas, duas ficaram sem lances – Tartaruga Verde, na Bacia de Campos, e Pau Brasil, na Bacia de Santos (AE).