Presidente da Câmara, Eduardo Cunha. |
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, divulgou nota à imprensa para esclarecer notícias publicadas em jornais de sexta-feira (8) sobre a Operação Lava-Jato. No texto, Cunha volta a rebater as denúncias sobre o seu suposto envolvimento em irregularidades. Ele
diz estranhar o que considera atitude seletiva do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que determina investigações apenas sobre os vazamentos de informações que comprometem o governo, ignorando os vazamentos contra o presidente da Câmara.
Em relação ao noticiário, Cunha esclarece que lamenta o vazamento seletivo legal e fiscal, que deveriam estar sob guarda de órgão do governo; lamenta também a atitude seletiva do ministro da Justiça, que nunca solicitou qualquer inquérito para apuração. No entanto, bastou citarem algum integrante do governo para ele, agindo partidariamente, solicitar apuração imediata; reitera que jamais recebeu qualquer vantagem indevida de quem quer que seja e desafia a provarem.
Cunha diz mais, que, “ao contrário do que foi criminosamente divulgado”, sua variação patrimonial entre 2011 e 2014 apresenta uma perda R$ 185 mil, devidamente registrada nas declarações de renda; que existe uma investigação seletiva do PGR, que visa única e exclusivamente a escolher seus investigados; que a nota divulgada da quebra de sigilos dele e de seus familiares ocorreu há mais de 3 meses. De qualquer forma, diz a nota de Cunha, ele não vê qualquer problema com a quebra de sigilos, e sempre estará à disposição da Justiça para prestar quaisquer explicações.