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Cunha: ajuste fiscal do governo não é suficiente para tirar o Brasil da crise

em Manchete
sexta-feira, 25 de setembro de 2015

J.Batista/Ag.Câmara

Cunha falou aos empresários sobre as contribuições da Câmara para melhorar a segurança pública.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse na sexta-feira (25), em Goiânia, que as medidas de ajuste fiscal anunciadas pela presidente Dilma Rousseff não são suficientes para tirar o Brasil da atual crise econômica. Ele se declarou contra a recriação da CPMF, tema de proposta, e ressaltou que o governo precisa fazer a sua parte para cortar gastos sem aumentar impostos. Cunha lembrou que a PEC 299/13, de sua autoria, limita em 20 o número de ministérios.
Ele participou do Fórum Cidadania e Segurança Pública, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).
Cunha falou sobre a necessidade de colocar em prática direitos previstos na Constituição para o combate à corrupção, à violência e à criminalidade. Uma das propostas é o projeto que institui a Política Nacional de Defesa e de Desenvolvimento da Amazônia Legal e da Faixa de Fronteira. “O Exército faz muito bem o seu trabalho, mas certamente poderá fazer muito mais se dermos as condições necessárias”, avaliou Cunha. “A minha presença aqui mostra a participação e o interesse do Poder Legislativo no tema da segurança pública; este debate é extremamente importante”, ressaltou o presidente. Também participaram do evento os governadores de Goiás, Marconi Perillo, e de Mato Grosso, Pedro Taques; e os secretários de segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, e de Goiás, Joaquim Mesquita.
Perillo pediu a Cunha que apoie a proposta do deputado João Campos (PSDB-GO), que autoriza a atuação na segurança pública estadual de jovens egressos do serviço militar. O governador disse que o seu estado estava aproveitando esses jovens na PM, mas foi impedido porque o STF considerou a iniciativa inconstitucional. Cunha prometeu dar prioridade à proposta. Questionado por jornalistas, Cunha reiterou a sua posição de que o PMDB deveria sair da base aliada ao Executivo e recusar os ministérios que estariam sendo oferecidos ao partido pela presidente Dilma Rousseff (Ag.Câmara).