A arrecadação das receitas federais somou R$ 113,933 bilhões, em setembro de 2019, informou ontem (22) a Receita Federal. O resultado ficou praticamente estável em relação ao mesmo mês do ano passado, com crescimento de 0,06% (descontada a inflação). Apesar da leve expansão, é o melhor resultado para o mês desde 2014, quando chegou a R$ 118,829 bilhões.
Segundo o chefe de Estudos Tributários da Receita, Claudemir Malaquias, a estabilidade da arrecadação em setembro é pontual. “Só pode dizer que é desaceleração quando há repetidos movimentos na mesma direção”. Em setembro, a Receita destacou a arrecadação com o IR Retido na Fonte sobre o Trabalho. A arrecadação desse imposto em setembro de 2019 foi R$ 9, 817 bilhões, com crescimento real de 7,89% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O IOF teve arrecadação de R$ 3,452 bilhões, com crescimento real de 8,44%, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O resultado “reflete o bom desempenho na concessão de créditos. Outro destaque foi o Imposto de Importação/IPI-Vinculado. A arrecadação relativa ao mês de setembro, para ambos os impostos, somou R$ 5,551 bilhões, com crescimento real de 3,85%.
Nos nove meses do ano, a arrecadação chegou R$ 1,129 trilhão, com aumento real de 2,15%. O valor corrigido pela inflação chegou a R$ 1,136 trilhão, o maior volume arrecadado no período também desde 2014, quando chegou a R$ 1,149 trilhão, em valores corrigidos pela inflação. As receitas administradas (como impostos e contribuições) chegaram a R$ 111,523 bilhões, em setembro, com aumento real de 0,2%, e acumularam R$ 1,083 trilhão nos nove meses do ano, alta de 1,91% (ABr).