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CNI: legislação trabalhista é pequena; é muito restritiva para grandeza do País

em Manchete
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Divulgação

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Presidente do Conselho de Relações de Trabalho da CNI, Alexandre Furlan.

São Paulo – O presidente do Conselho de Relações de Trabalho da CNI, Alexandre Furlan, afirmou que a legislação trabalhista atual é pequena, pois tem muita restrição ainda mais se comparado à grandeza do Brasil. Em evento na FecomercioSP, Furlan disse que a proposta em discussão no Congresso avança porque aumenta a flexibilização, atendendo assim as diversidades das categorias e do País por meio da negociação coletiva.
“A negociação é importante, porque é espontânea entre trabalhadores e empresas, equilibrando direitos e deveres. E, se a negociação falha, prevalece a lei”, disse o representante da CNI. Segundo ele, cerca de 50% da força de trabalho está fora da CLT. “O que significa que é difícil empregar”. Furlan ainda citou números de pesquisa que mostram que 63% dos consultados gostariam de ter maior flexibilização do horário de trabalho e 67% gostaria de trabalhar mais horas por dia em troca de folgas.
Além disso, 80% prefere trabalhar em casa ou em outro local fora o ambiente da empresa. “Isso mostra a importância da criação do contrato intermitente, parcial, do teletrabalho”. Ele ainda criticou o argumento dos contrários à reforma que diz que contrato intermitente é regularizar bico. “Traz uma alternativa, por exemplo, ao garçom, que termina o evento hoje e não tem direito nenhum”. Furlan defendeu os empresários e criticou o argumento de hipossuficiência dos trabalhadores.
“A figura do hipossuficiente não existe mais. Hoje, qualquer pessoa coloca ‘aviso breve’ no Google e a página sugere ‘aviso prévio’. O conceito de hipossuficiência não existe mais”. E completa: “Temos que exigir que nos valorizem como empresários, como mola propulsora da economia e não que sejamos vilanizados. Só quem gera riqueza nesse País é empregador e trabalhador empregado” (AE).