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Brasil lidera ranking de universidades latino-americanas

em Manchete
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Brasil temprario

Brasil temprario

Ranking THE aponta Unicamp como a melhor da América Latina.

Foto: Thomaz Marostegan/Unicamp

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi novamente selecionada ontem (18) como a melhor da América Latina, junto com outras cinco instituições de ensino brasileiras entre as dez melhores da região, segundo o ranking elaborado pela revista “Times Higher Education” (THE). O pódio liderado pelo Brasil é completado pelo Chile, com duas universidades entre as dez primeiras, além de México e Colômbia, com uma cada.
A classificação, que analisa 129 universidades de dez países da América Latina, repetiu o pódio concedido no ano passado e voltou a situar nos dois primeiros lugares da lista a Unicamp e USP, respectivamente. A PUC do Chile manteve a terceira posição. O quarto lugar ficou com a Unifesp, seguida por Instituto Tecnológico de Monterrey (México), Universidade do Chile, PUC-Rio, Universidade dos Andes (Colômbia), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Nesta nova edição, o ranking volta a contar com instituições de ensino superior do Peru e inclui pela primeira vez uma jamaicana, a Universidade das Índias Ocidentais, na 37ª posição. O domínio do Brasil neste ano foi notável, com 43 universidades na lista, seguido por Chile (26), México (22), Colômbia (19) e Argentina (7), que tomou o quinto lugar da Venezuela, o único país a registrar uma diminuição no número de instituições na classificação em relação ao ano anterior, passando de três para duas.
Em uma análise mais detalhada, THE destacou a liderança regional das universidades equatorianas em termos de projeção internacional e número de artigos acadêmicos, seguidas de perto pelas chilenas. As universidades argentinas são as que possuem o melhor ambiente educativo. Phil Baty, diretor editorial da revista, comentou que as instituições latino-americanas foram afetadas por “profundas restrições econômicas e políticas” que estão “danificando a sua atuação” no plano internacional, assim como “diminuindo o seu rico potencial” (Agência EFE).