Cerca de 20 famílias indígenas vivem em aldeia de São Joaquim de Bicas, próxima a barragem que se rompeu. Foto: Lucas Hallel/Ascom/Funai |
Uma equipe de servidores da Funai foi deslocada para Brumadinho a fim de auxiliar as cerca de 20 famílias indígenas que vivem em uma aldeia de São Joaquim de Bicas, próxima ao local onde uma barragem de rejeitos de mineração da empresa Vale se rompeu.
Segundo a fundação, mais de 80 indígenas Pataxó Hã-hã-hãe vivem na aldeia Naõ Xohã, às margens do rio Paraopeba. Fonte de sustento para a comunidade, o rio foi atingido pela lama e por dejetos minerais, ameaçando o abastecimento não só dos índios, mas também dos moradores de várias cidades cuja água para consumo vem do Paraopeba.
A aldeia indígena não foi atingida pela alta do nível do rio e não há registro de feridos. Até ontem, a comunidade tinha pequenas reservas de água para consumo próprio. Contatada por voluntários, a Funai disponibilizou um caminhão para arrecadar donativos que estão sendo levados à aldeia, principalmente garrafas de água. O presidente da fundação, Franklimberg de Freitas, está articulando com o comando da operação em Brumadinho o apoio da empresa e dos órgãos governamentais.
