71 views 3 mins

Acidentes de trânsito geram mais de 4,5 milhões de indenizações

em Manchete
sexta-feira, 25 de maio de 2018
Divulgação

Divulgação

O Brasil detém a quinta posição no ‘ranking’ de países com maior índice de acidentes de trânsito em nível mundial.

Um total de 4.522.895 indenizações foi pago por acidentes de trânsito em todo o Brasil, nos dez anos compreendidos entre 2008 e 2017. É o que revela boletim especial divulgado no Rio de Janeiro pela Seguradora Líder, administradora do DPVAT. Desse total, 504 mil indenizações foram pagas por morte, 3,137 milhões por invalidez permanente e 881,6 mil por despesas médicas.
O boletim visa conscientizar a população para a necessidade de redução da violência no trânsito e se insere no movimento global Maio Amarelo, cujo objetivo é chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O Brasil detém a quinta posição no ‘ranking’ de países com maior índice de acidentes de trânsito em nível mundial, de acordo com a OMS. O boletim especial do DPVAT revela que, em 2017, as indenizações pagas aumentaram 41% em relação ao ano de 2008. Foram 383.993 indenizações no ano passado, contra 272.003, em 2008.
Apesar de representarem apenas 27% da frota nacional de veículos, as motocicletas foram responsáveis por 70,45% das indenizações pagas, o que correspondeu a 3.193.228 pagamentos. Foram cerca de 198,4 mil indenizações por morte e 2,4 milhões por invalidez permanente, a maioria homens. O superintendente de operações da Seguradora Líder, Arthur Froes, salientou que a frota de motocicletas foi a que registrou maior expansão nesses 10 anos. Subiu de 13,2 milhões para 25,7 milhões no período. O maior incremento foi observado na Região Nordeste: 165% na quantidade de motos, chegando a uma frota de mais de 2,4 milhões em 2017.
O boletim mostra que em dez anos, a faixa etária que registra maior número de indenizações vai de 18 a 34 anos. “É justamente nesta faixa etária que as pessoas compram motocicletas e, na maioria das vezes, não fazem uso dos equipamentos de segurança. Podemos perceber que são vítimas em uma faixa etária economicamente ativa, com sequelas de acidentes muitas vezes irreparáveis, o que representa um grande prejuízo para a economia do país”, disse Froes (ABr).