A maioria dos empréstimos foi destinado ao custeio. Foto: cooasavi
No primeiro mês do calendário agrícola safra 2018/2019, agricultores tomaram junto aos bancos R$ 11,65 bilhões, 48% a mais do em julho de 2017 (R$ 7,9 bilhões). Os empréstimos que registraram maior aumento na contratação foram os destinados ao custeio, quando os produtores se preparam para o plantio da safra agrícola. Essas operações atingiram R$ 8,37 bilhões ante R$ 5,23 bilhões da temporada anterior, em alta de 60%.
Os financiamentos para investimento também cresceram, saltando de R$ 1,42 bilhão em julho de 2017 para R$ 1,46 bilhão neste ano, com acréscimo de 3%. Os programas de investimento mais do que dobraram o volume de recursos contratados, sendo que o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns aumentou de R$ 1 milhão para R$ 27 milhões. As contratações de industrialização (agroindústrias, como de processamento) saíram de R$ 4 milhões para R$ 57 milhões. Os empréstimos de comercialização registraram 6% de aumento. Essa rubrica cresceu de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,25 bilhão.
No que se refere às fontes de financiamento, os recursos oriundos da poupança rural aumentaram em todas as finalidades, sendo de 58% no custeio, 37% na comercialização e 30% nos investimentos. E os recursos obrigatórios reduziram 29% para o custeio e aumentaram 23% para comercialização. Os recursos das Letra de Crédito do Agronegócio, direcionados para o crédito rural, tiveram redução de 47%, passando de R$ 1,5 bilhão para R$ 805 milhões (Mapa).