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Paraguai quer agilizar acordo para construir duas pontes

em Manchete Principal
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Paraguai temproario

Paraguai temproario

O ministro Aloysio Nunes Ferreira e o chanceler do Paraguai, Luis Alberto Castiglioni.  Foto: José Cruz/ABr

O ministro das Relações Exteriores paraguaio, Luis Alberto Castiglioni, disse esperar que nos próximos cinco anos sejam construídas duas pontes entre Brasil e Paraguai, uma sobre o Rio Paraná e outra sobre o Rio Paraguai. Castiglioni reuniu-se ontem (11) com o ministro Aloysio Nunes Ferreira no Palácio Itamaraty. “Passaram-se 53 anos da construção da última ponte que liga Paraguai e Brasil [Ponte da Amizade]. Queremos que não se passe cinco anos para a construção de duas pontes internacionais”, disse Castiglioni.
Segundo Nunes Ferreira, os países estão atualmente negociando a construção das pontes binacionais sobre o Rio Paraná, ligando a cidade paranaense de Foz de Iguaçu à paraguaia Presidente Franco; e sobre o Rio Paraguai, entre as cidades de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e Carmelo Peralta, do lado paraguaio. “São duas conexões muito importantes e que poderão acontecer mais de 50 anos depois da inauguração da Ponte da Amizade”, disse o chanceler brasileiro.
O ministro brasileiro voltou a defender a reforma da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que reúne 12 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela). “Reafirmamos nosso compromisso com a reforma da Unasul, de modo a torná-la uma organização voltada para questões objetivas, práticas, que dizem respeito a interesses dos povos dessa região, procurando afastá-la das questões que dividem, de natureza político-ideológica”, disse.
Em abril, os governos do Brasil, da Argentina, da Colômbia, do Chile, do Peru e do Paraguai decidiram suspender a participação na Unasul. No fim de agosto, o presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciou que, em seis meses, o país deixará de ser membro da Unasul. Ele justificou a saída afirmando que o bloco é cúmplice de um governo ditatorial na Venezuela (ABr).