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Melhora a confiança dos empresários da indústria da construção

em Manchete Principal
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Melhora temporario

Melhora temporario

Mesmo com a melhora nos indicadores o setor continua enfrentando dificuldades para se recuperar. Foto: Antonio Cruz/ABr

Depois de duas quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI-Construção) subiu para 51,8 pontos em agosto. O indicador, que é 2,9 pontos superior ao do mês passado, está acima da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. Mesmo assim, o índice continua abaixo da média histórica de 52,9 pontos e dos 53,8 pontos registrados em maio, antes da paralisação dos caminhoneiros. A pesquisa foi feita entre 1º e 13 de agosto com 581 empresas do setor.
Os dados estão na pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada na sexta-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para a entidade, os empresários estão mais confiantes em relação ao desempenho futuro do setor, apesar das incertezas políticas e dos efeitos da tabela do frete mínimo. O indicador de expectativas subiu para 55,3 pontos em agosto, mostrando que há otimismo em relação aos próximos seis meses.
Os demais indicadores de expectativa também subiram e ficaram acima dos 50 pontos. Isso mostra que os empresários esperam o crescimento do nível de atividade, de novos empreendimentos e serviços, da compra de matérias-primas e do número de empregados nos próximos seis meses. O índice de intenção de investimentos aumentou 0,8 ponto em relação a julho e alcançou 32,1 pontos. Ainda assim, o índice segue muito baixo, o que indica pouca intenção dos empresários do setor em investir.
A sondagem mostra que, embora o ritmo de queda tenha diminuído, o nível de atividade e de emprego no setor continua caindo. O indicador de nível de atividade ficou em 48 pontos e o de número de empregados foi 46,2 pontos em julho. Os dois índices variam de zero a 100 pontos e quando estão abaixo dos 50 pontos, indicam queda na atividade e no emprego. Com isso, a indústria da construção mantém a elevada ociosidade. O setor operou com 42% das máquinas, equipamentos e pessoal parados no mês passado (ABr).