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Dilma: 2016 continuará com dificuldades, mas “não como muitos pintam”

em Manchete Principal
terça-feira, 25 de agosto de 2015

Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais do Residencial, em Catanduva/SP.

A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (25) que o Brasil atravessa uma situação econômica que “requer cuidados” e reconheceu que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. Segundo Dilma, 2016 ainda será um ano de dificuldades.
“Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam. Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional”, disse em entrevista a rádios do interior de São Paulo.
Dilma citou a queda generalizada registrada nas bolsas de valores do mundo inteiro e afirmou que a economia brasileira está se protegendo com medidas, como o pacote de exportações e o programa de atração de investimentos em logística. “As nossas medidas já começaram [a ser implementadas], não tem como estarmos pior no futuro, porque tomamos um conjunto de medidas”, avaliou. A presidenta voltou a criticar o que chamou de pessimismo em relação ao futuro da economia brasileira e disse que a insatisfação com o governo é “compreensível”, mas que a situação não pode ser resolvida imediatamente.
“As pessoas querem que as coisas sejam imediatamente resolvidas. É compreensível, mas nem sempre [é assim] – e isso não ocorre também na vida da gente: você tem uma dificuldade, tem que enfrentar e só o tempo te ajuda a fazer passar”, disse Dilma. Em Catanduva, a presidenta participou da entrega de 1.237 unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida e acompanhou, por teleconferência, a entrega de casas nos municípios de Araras, Araraquara e Mauá. No total, 2.555 casas do programa foram entregues. Os empreendimentos receberam cerca de R$ 250 milhões do governo federal e beneficiam mais de 10 mil pessoas (ABr).