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Contrato de concessão da Ferrovia Norte-Sul é assinado em Anápolis

em Manchete Principal
quarta-feira, 31 de julho de 2019
Contrato temsproario

Contrato temsproario

A Norte-Sul vai potencializar o transporte ferroviário no país, duplicando a sua participação no transporte de mercadorias em oito anosFoto: Alan Santos/PR

O presidente Jair Bolsonaro disse ontem (31) que a assinatura do contrato de concessão da Ferrovia Norte-Sul, no trecho entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP), vai baratear de forma substancial o frete de mercadorias no país. A ferrovia é um dos principais canais para escoamento da produção agrícola do país e a previsão é que as operações no tramo central tenham início até o final de 2019.
Com um total de 1.537 KM, o trecho é dividido em dois tramos. O primeiro, central, entre Porto Nacional e Anápolis, com extensão de 855 km; e o tramo sul, abrangendo o trecho Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela D’Oeste (SP), com extensão de 682 km. A previsão é que este segundo entre em operação em 2021.
Durante a cerimônia, Bolsonaro comentou ainda o fato de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter citado seu filho, Eduardo Bolsonaro, possível indicado para ser embaixador do Brasil nos EUA, durante uma conversa com a imprensa norte-americana. Em São Paulo, o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse que os Estados Unidos têm interesse em fechar um acordo de livre comércio com o Brasil.
Após a cerimônia, Bolsonaro falou sobre o novo contingenciamento no orçamento da União de R$ 1,442 bilhão. O ministério mais atingido foi o da Cidadania, que teve mais
R$ 619,166 milhões congelados. Em seguida, vem a Educação, com R$ 348,471 milhões. “Se não fizer isso vamos descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse. “Eu não quero culpar quem nos antecedeu, mas pegamos a União, o Estado quebrado e temos que buscar maneira de solucionar.”, afirmou o presidente.
Na avaliação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a Norte-Sul vai potencializar o transporte ferroviário no país, duplicando a sua participação no transporte de mercadorias em oito anos. “Vamos criar competição e a participação do modo ferroviário vai sair dos atuais 15% pra quase 30%, em oito anos. No futuro, vamos sair da Zona Franca de Manaus e entregar a carga em Porto Alegre. Vamos ligar o Brasil por trilhos”, acrescentou (ABr).