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Como analisar os quatro principais perfis geeks no recrutamento

em Manchete Principal
sexta-feira, 24 de junho de 2022

Com uma infinidade de produtos como games, filmes e séries, o mercado geek se consolidou também dentro de instituições e empresas privadas, criando processos de contratação e organização interna focados ou influenciados pela gamificação. Apesar de não haver um número que represente toda a grandeza desse nicho, cada setor traz as suas cifras.

Uma pesquisa realizada pela empresa Newzoo (análise de jogos e e-sports), que faz análises sobre jogos de videogame, mostrou que 2,7 milhões de gamers (jogadores) gastarão aproximadamente US$ 200 bilhões com a indústria de jogos até 2023, equivalente a mais de R$ 945 milhões de reais. No Brasil, o mercado de games gerou uma receita de US$ 2,3 bilhões em 2021. E a expectativa é de que o setor cresça mais de 5% neste ano.

Na esfera corporativa, quando esses perfis são conectados com o mercado de trabalho, encontram-se desde iniciantes e introvertidos a ambiciosos e futuros líderes, e é importante os recrutadores ficarem atentos para aproveitar o máximo de cada comportamento e para entender qual a melhor abordagem no momento da contratação.

“Mesmo que existam influências para uma certa generalização, a divisão e tratamento diferenciado na abordagem pode ser o gol para uma análise mais eficiente, mesmo que os perfis tenham características motivações semelhantes. Há sempre estratégias específicas para o recrutamento destes profissionais, e isso deve ser dominado no momento da análise”, explica Fabiano Castro, Diretor Nacional da Minds Idiomas.

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  • Quem são os geeks brasileiros? – De acordo com a pesquisa da Omelete Company, conglomerado de entretenimento dedicado à cultura pop, que entrevistou mais de 6.232 pessoas no final de 2021, cerca de 78% têm até 34 anos, sendo que 58% pertencem às classes B e C e 86% falam inglês.

Dominar o idioma já não é novidade para quem consome o universo geek e já é definido como uma característica sólida no perfil do geek brasileiro, uma vez que a maioria das produções são originárias de países anglófonos.

“É preciso entender que o inglês já não é mais um diferencial nos competitivos processos de seleção. O domínio do idioma já é uma exigência básica para muitas áreas, sobretudo para as que envolvem o mundo digital, com influências da gamificação ou que exijam habilidades com recursos computacionais.

As pessoas que prestarem atenção mais rápido a essas qualificações sairão na frente na disputa dessas e de profissões que ainda vão surgir”, conclui Fabiano. Pensando nisso, Fabiano explica quais são os quatro principais perfis do mercado geek e como as empresas devem abordá-los:

  1. Geek iniciante – Esse é um candidato recém-saído da faculdade ou de um curso profissionalizante da área. Possui pouca ou nenhuma experiência, com mais habilidades teóricas que práticas. Normalmente, possuem mais facilidades para resolver problemas específicos, sem enfatizar pensamentos críticos ou que dependem de uma tomada de decisão.

A empresa pode estimular habilidades a serem desenvolvidas, moldando-o de acordo com sua necessidade, o que é difícil de acontecer quando o candidato já possui muitas experiências e jeito de trabalhar.

  1. Geek introvertido – Nesse perfil, é comum encontrar programadores brilhantes. São técnicos pragmáticos, cujo códigos não refletem as habilidades comunicacionais para uma boa socialização. O comportamento tímido esconde a grandeza de uma inteligência fora do normal.
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Se a empresa souber trabalhar essa habilidade, terá um colaborador atencioso, perfeccionista e com ideias inovadoras para a marca. Esse é o tipo de perfil que mais dura na empresa e o que mais irá contribuir para a praticidade e dinamismo na resolução das demandas.

  1. Geek completo – Esse profissional de TI não se contenta em apenas ter excelência no que faz, mas é estratégico e busca solidificar uma carreira. Podem também ser introvertidos, mas conseguem se socializar e definir muito bem suas ambições e deixar claro aos seus líderes que desejam evoluir e ajudar no crescimento da empresa.

O recrutador, nesses casos, precisa fazer com que ele se sinta em casa e veja as possibilidades de crescimento, pois é uma pessoa que tem propósitos definidos e possui determinação para buscá-los.

  1. Geek concebido para liderança – Esse, sem dúvidas, é o perfil com maior potencial de liderança. Possui habilidades na comunicação, alto poder de persuasão e com grande capacidade de inovação. Consegue contribuir em áreas que não fazem parte da que domina e fazer com que a empresa alcance seus objetivos com muito mais agressividade.

Possui inteligência emocional, pensamento crítico e consegue, com muita facilidade, se sobressair em áreas comerciais, possuindo todas as características para ser um bom líder. – Fonte e mais informações: (https://mindsidiomas.com.br/).