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Pressão empreendedora: cinco dicas para evitar Burnout no seu negócio

em Mais
sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Autonomia, flexibilidade, realização pessoal e liberdade são algumas das vantagens de ter seu próprio negócio, porém nem tudo são flores. A responsabilidade de ter tudo centralizado em uma só pessoa e o excesso de tempo dedicado ao negócio, muitas vezes pode comprometer a saúde mental do empreendedor. Essa estafa mental e física por conta do trabalho é conhecida como síndrome de Burnout.

Uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma-BR) estimou que 32% da população economicamente ativa sofria de sintomas de burnout. Não à toa, este ano, a OMS classificou a síndrome como doença ocupacional. O especialista em comportamento e gestão, Marcel Scalcko, alerta para a necessidade de desacelerar e diz que pequenos e médios empresários são os que mais precisam se autoconhecer para não adoecerem.

“Quando temos o nosso próprio negócio, trabalhamos muito mais horas. Quando isso acontece durante um longo período, sem férias e descanso, o corpo e a mente não aguentam. É uma rotina puxada, todas as decisões ficam centradas no dono, desde a contratação de funcionários, passando pelo pagamento de contas, atendimento ao cliente, prospecção. O empreendedor nunca tem tempo para cuidar de si, isso é a último coisa que passa na cabeça deles”, explica Marcel.

Segundo o especialista, se os empreendedores não separarem algumas horas por semana para cuidarem do seu bem-estar, poderão sentir um esgotamento, algo perigoso nessa profissão. ”O burnout chega de mansinho, pode roubar suas horas de sono, alterar seu apetite, causar dores de cabeça, dificultar a concentração, sem falar no tradicional cansaço. Uma vez diagnosticada a síndrome, é necessário fazer acompanhamento com psiquiatra e psicólogo”, esclarece o especialista.

O empreendedor com longa jornada de autoconhecimento dificilmente vai ser pego pelas circunstâncias que despertam o Burnout. Ele estará atento, presente, e percebendo o que está acontecendo em seu entorno e vai se proteger de alguma forma. Para evitar a doença, o especialista em comportamento, gestão e treinamento, Marcel, dá cinco dicas. Confira:

  1. Meditação – Se possível, todos os dias. Ajuda a aplacar os sintomas de ansiedade. equilibra, faz a pessoa ficar mais centrada.
  2. Terapia – Ajuda olhar pra si e encontrar as origens emocionais e psíquicas dos seus problemas, dentro da sua história.
  3. Alimentação – Uma dieta rica em frutas, verduras e legumes, pode garantir um bom funcionamento do corpo.
  4. Atividade Física – Se possível, todos os dias. Aumenta a produção de serotonina e endorfina no corpo.
  5. Mentoria e imersões – Um norte para as pessoas se aprofundarem nos seus processos e ajudar a dar um rumo à vida. É um momento de aconselhamento e acompanhamento. O terapeuta pode fazer esse papel ou a pessoa pode optar por um outro profissional que faça essa mentoria.

O especialista ressalta que quem tem ou teve Burnout não deve passar pelo processo de coach, pelo menos por um ano. “O coach estende os limites das pessoas e nesse momento ela precisa reconhecer seus limites e não tê-los estendidos”, finaliza Marcel. – Fonte e outras informações, acesse: (https://www.gruposcalco.com.br/).