No estudo recente “E-commerce Trends 2023”, a empresa de software Octadesk e a Opinion Box, plataforma especializada em pesquisas de mercado online, observaram que o e-commerce no Brasil está na preferência de 61% dos consumidores em relação às lojas físicas. Isso demonstra o crescimento da modalidade das compras virtuais, hábito fortalecido após a pandemia.
Porém, observando uma tendência de consumo virtual, como os e-commerces podem identificar golpes e fraudes que surgem com essa alta demanda? Temos aqui executivos da Signifyd — empresa global de combate a fraudes no e-commerce — que podem dar alertas sobre tendências de fraudes, quais os melhores métodos de defesa de receita dos comércios eletrônicos e como se proteger e, ao mesmo tempo, preservar a relação e a jornada de compra.
Em uma pesquisa feita pela plataforma anti-fraude, os e-commerces podem se prevenir a partir dos dados obtidos a partir de estudo com consumidores para garantir receita além de fidelização, a preservação de receita, reputação e garantir agilidade em análises de transações. A seguir dados da Signifyd:
• 87% dos brasileiros já foram vítimas de roubo de dados ou conhecem alguém que foi. Entre as vítimas, a maioria dos casos foi solucionada com estorno da compra (89%) ou reembolso pelo site (14%);
• A segurança está entre os pontos que mais desagradam os consumidores: risco de golpes e fraudes (60%), medo de ter dados roubados (49%) e falta de segurança no geral (16%);
• Para as primeiras compras em um site, 72% dos consumidores afirmam que consideram importante e seguro que o e-commerce solicite uma validação de autenticidade da identidade do comprador;
• 21% dos consumidores reclamam, mas concordam que a etapa de validação é necessária;
• Para 6%, há um incômodo, pois desejam finalizar logo a compra, apenas 2% desistem da compra, por acharem muita burocracia ter que passar por tal procedimento.
Segundo dados internos da empresa, o e-commerce brasileiro também apresenta índices elevados de chargebacks e fraude, comprometendo em torno de 0,8% a 1,0% da receita. Em mercados mais maduros, como o americano, este índice fica consistentemente abaixo dos 0,5%.
“Quando o e-commerce brasileiro se pauta nas avaliações manuais, até 20% dos pedidos demoram a ser validados, podem sofrer erros e, em certos casos, a devolutiva pode demorar muito. Observando dados globais da Signifyd, avaliamos que experiências de prazos prolongados ou negativas incorretas podem afugentar até 50% do funil de vendas e gerar os ‘abandonos de carrinho’.
A solução é inserir uma tecnologia anti-fraudes, com análises em tempo real para aperfeiçoar a jornada de compra e a experiência dos consumidores, garantindo receita e investimento para outras áreas do varejo”, explica Gabriel Vecchia, Diretor Comercial da Signifyd Brasil. – Fonte e mais informações: (https://br.signifyd.com/).