Você já pensou em como as pessoas com deficiência visual, auditiva, motora ou intelectual acessam a internet? Provavelmente não, pois a maioria das pessoas que não possuem essas necessidades sequer refletem sobre essa realidade. No entanto, esse é um tema que tem gerado debates interessantes e que vem ampliando aos poucos a conscientização social.
Contudo, para aqueles que não estão familiarizados com o assunto, é importante saber que acessibilidade digital é quando utilizamos recursos que diminuem as barreiras para gerar uma melhor usabilidade das pessoas, seja para navegação ou uso de aplicativos. Essa necessidade faz com que a experiência de todos seja melhorada, trazendo ao mercado soluções com maior aceitabilidade do público pela facilidade de utilização.
. Acessibilidade como uma prática estratégica e estrutural – Para tratar de acessibilidade digital com responsabilidade é preciso pensar de maneira estratégica e estrutural, especialmente quando consideramos que segundo dados do Censo 2010 um em cada quatro brasileiros não possui o mesmo grau de acessibilidade.
Algumas empresas já estão se movimentando com relação a essa questão, uma delas é a keeggo, parceira de empresas e startups na transformação digital das organizações.
De acordo com o Jefté Macedo, UX Researcher Sr. na keeggo, todos os desenvolvedores são orientados para a criação de aplicativos e websites que incluam os conceitos de acessibilidade, para atender às necessidades específicas e oferecer a melhor experiência ao usuário. “Como o nosso time também é formado por pessoas com corpos e habilidades diversas, temos uma perspectiva diferenciada sobre o tema e lidamos com as necessidades de acessibilidade diariamente”, conta
Outro ponto a ser destacado é o fato da keeggo ser uma empresa de consultoria tecnológica que também incorpora os recursos de acessibilidade digital em sites e aplicativos de empresas parceiras, para que todas as pessoas possam aproveitar o potencial da tecnologia.
. O digital em transformação – Precisamos entender que a digitalização das relações humanas é uma realidade. Quase todas as empresas privadas e órgãos públicos migraram para o digital pela facilidade na comunicação e a oferta de produtos e serviços, com isso, os recursos de acessibilidade digital ganharam maior foco, pela necessidade de inclusão desses espaços agora majoritariamente digitais.
Porém, acessibilidade ainda é uma realidade distante, pois, embora 45 milhões de brasileiros sejam pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual ou motora, apenas 0,8% dos sites brasileiros oferecem recursos de acessibilidade digital, de acordo com dados do Movimento Web para Todos. Isso mostra que, embora extremamente necessária, a maioria das ofertas disponíveis aos usuários não possui usabilidade eficiente.
. Recursos de acessibilidade digital – Para que um site seja considerado inclusivo é preciso que o endereço virtual seja perceptível, ou seja, as imagens precisam ser descritas, os vídeos legendados e o conteúdo interpretado para a Língua Brasileira de Sinais. Também é importante que esse site seja operável, com uma velocidade satisfatória que evite o uso de recursos que possam causar crises epilépticas, como excesso de cores vibrantes, luzes intermitentes ou recursos como múltiplos pop-ups.
As informações contidas também devem ser compreensíveis, ou seja, apresentar sentenças claras e objetivas e fontes de fácil leitura, para não dificultar a compreensão de quem possui deficiência intelectual, dislexia ou baixo letramento.
O site também precisa ser programado de uma maneira em que seja possível executar os recursos de acessibilidade digital e permitir a navegação pelo teclado para incluir as pessoas com deficiência motora.
Essas são apenas algumas das necessidades para se obter um site acessível. – Fonte e outras informações: (https://keeggo.com/).