Tempo de criseA história de Cor de Chumbo se passa em uma casa de shows, nos anos 70, horas antes de abrir A boate é gerenciada por Patrícia, ex-prostituta que faz shows musicais, sendo a atração principal da casa. Patrícia é amante de um general que, naquela noite, virá assistir ao show. Enquanto ensaia e passa as músicas, acompanhada por um pianista, conversa sobre o cotidiano, o medo da violência em tempos de ditadura e seu relacionamento amoroso. Falar do passado é elucidar o presente e vigiar o futuro. Cor de Chumbo se passa no Brasil da década de 70, mas os temas e as questões que a peça levanta são efetivamente atuais, um retrato íntimo dos “anos de chumbo” no Brasil. Com, Lilian de Lima. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Quarta (13) e quinta (14) às 20h. Entrada franca. | |
REFLEXÃOSEMPRE O MELHOR Em todos os caminhos da vida, encontrarás obstáculos a superar. Se assim não fosse, como provarias a ti mesmo a sinceridade dos teus propósitos de renovação? Aceita as dificuldades com paciência, procurando guardar contigo as lições de que se façam portadoras. Com todos temos algo de bom para aprender e em tudo temos alguma cousa de útil para assimilar. Nada acontece por acaso e, embora te pareça o contrário, até mesmo o mal permanece a serviço do bem. A resignação tem o poder de anular o impacto do sofrimento. Se recebes críticas ou injúrias, não te aflijas pela resposta verbal aos teus adversários. Muitas vezes, os que nos acusam desejam apenas distrair-nos a atenção do trabalho a que nos dedicamos, fazendo-nos perder preciosos minutos em contendas estéreis. Centraliza-te no dever a cumprir, refletindo que toda semente exige tempo para germinar. Toda vitória se fundamenta na perseverança e sem espírito de sacrifício ninguém concretiza os seus ideais. Busca na oração coragem para superar os percalços exteriores da marcha e humildade para vencer os entraves do teu mundo interior. Aceita os outros como são a fim que te aceitem como és, porquanto, de todos os patrimônios da vida, nenhum se compara à paz de quem procura fazer sempre o melhor, embora consciente de que esse melhor ainda deixe muito a desejar. André Luiz | |
DramaA Peça O Monge e o Executivo é a adaptação original do livro que se tornou um dos maiores best sellers da atualidade com mais de 4 milhões de cópias vendidas no Brasil e assistida por mais de 80.000 pessoas. Esta é uma história sobre liderança: em equipes, negócios e comunidades. John é o típico executivo preocupado apenas com o trabalho, que acaba se esquecendo dos empregados, dos amigos, da família, enfim, dos relacionamentos. A situação se agrava a ponto de a esposa, Rachel, pedir para ele passar uma semana no mosteiro João da Cruz. Relutante, John atende o pedido, principalmente, por desejar conhecer pessoalmente Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino. Serviço: Teatro Gamaro ( Anhembi Morumbi), R. Doutor Almeida Lima, 1176, Mooca, tel. 2872-1457. Sexta (1), sábado (2) e segunda (4) às 20h30 e domingo (3) às 19h30. Ingresso: R$ 100. Stand-up ComedySinopse: Giacomo Biaggio e Dvd Castillo se conheceram nos bastidores do entretenimento e sempre planejaram dividir um mesmo palco. Da parceria desses dois jovens humoristas surge o espetáculo “Ele é o cara!!!”, com stand up, esquetes, muito improviso e até mesmo um talk show com convidados surpresa, convidados que podem surgir da própria plateia. Serviço: Teatro UMC, Av. Imperatriz Leopoldina, 550, Vila Leopoldina, tel. 2574-7749. Sexta (1) às 23h. Ingresso: R$ 40. | As letras e o mundoInspirado nas obras do poeta Zé da Luz, do ficcionista Guimarães Rosa e no pensamento e prática do educador Paulo Freire, o espetáculo Ledores no Breu trata das relações entre o homem da leitura das letras e do mundo à sua volta. A montagem reflete sobre as consequências do analfabetismo e, principalmente, do analfabetismo funcional. São histórias que acompanham leitores na escuridão, analfabetos em pleno século XXI, percorrendo distâncias para elucidar suas dúvidas, seus erros e seus crimes: um homem que, por não poder ler as letras, comete um crime contra seu amor e contra si mesmo; outro homem que desperta para as artimanhas e dubiedades da palavra; alguém que reinventa o afeto a partir das letras que formam um nome. Personagens que, a partir de suas relações com as letras e palavras, têm sua vida profundamente transformada. Com, Dinho Lima Flor. Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Quarta (6) e quinta (7) às 20h. Entrada franca. HarpasO I SPHarpFestival, Festival Internacional de Harpas com vários números musicais durante o dia, com um total de 15 apresentações de música popular e erudita. O grande diferencial são as harpas onde cada apresentação terá uma harpa diferente. A harpa é o instrumento mais antigo do mundo, com uma história de 5 mil anos. Serão harpas clássica, tripla, paraguaia, céltica, santoor (indiana) e ngoni (africana), elétrica e miniharpa. Kora da África Ocidental e Lira Tartésica, instrumento ancestral da Ibéria antiga. Entre os destaques internacionais estão a soprano e instrumentista escocesa Zoe Vandermeer com sua raríssima harpa tripla, interpretando Haendel e Bellini, entre outros. Outro destaque será a apresentação Som da Luz com o grupo NadaBhaktas (Prem Ramam, Gui Cavalcanti e Sita Beatriz) que realizará um concerto meditativo com orações musicais em fusão devocional, mantras, preces e improvisações. O grupo toca em santoor (harpa indiana), ngoni (africana), miniharpa e violino entre outros. Serviço: Centro Cultural Banco do Brasil, R. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651. De quarta (13) a sábado (16) às 13h, 15h e 19h e domingo (17) às 13h, 15h e 17h30. Entrada franca. O NEGRO E O GAYUnir o rap a um discurso sobre aceitação, gêneros e relacionamentos. É isso que Rico Dalasam tem feito até agora e vai apresentar. Pioneiro na cena queer rap brasileira, Rico, que não se encaixa em rótulos musicais também, traz para esses shows duas participações especiais: a rapper Flora Matos, no dia 4 de março, e Jaloo, músico paraense que circula pelo tecnobrega e pop, no dia 5 de março. Autor do EP Modo Diverso, Rico Dalasam se prepara para lançar seu primeiro disco ainda esse semestre. Seus versos trazem um discurso político, unindo duas vertentes que, na sua concepção, andavam desunidos: o negro e o gay. Serviço: Sesc Santo Amaro, R. Amador Bueno, 505, tel. 5541-4000. Sexta (4) às 21h e sábado (5) às 20h. Ingressos: R$ 25 e R$ 12,50 (meia). |
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