“Aos Pombos ou À Síndrome dos Gatos”“Aos Pombos ou À Síndrome dos Gatos” estreia no dia 5 de setembro Foto: Brina Ribeiro Com dramaturgia e direção de Oscar Calixto, que completa duas décadas de carreira com 20 atuações no cinema, 12 direções teatrais, dez delas de textos autorais, e quatro livros publicados, o espetáculo discute, de maneira metafórica, a corrupção no cenário social, político e econômico brasileiro. Às vésperas das próximas eleições, ele aborda sentimentos universais, como medo, desilusão e amor, para tratar de idealismo em tempos difíceis, cheios de corrupção. A atriz e bailarina Adriana Bandeira completa o elenco. A peça trata dos encontros diários dos amigos Gardênia e Genésio, em praça pública. Eles acreditam que são pombos, não seres humanos, e estão aflitos porque uma síndrome transforma sua espécie em enormes e cruéis gatos. Por isso, anseiam desesperadamente pela cura para a praga, que faz dos pombos, símbolos da paz, enormes ameaças à vida no planeta. A dupla confiou e escolheu o pombo Roberto Alves para representá-la na sede de uma fazenda. Mas quando o eleito chegou lá, virou o inimigo, um gato. Serviço: Teatro Shopping Frei Caneca, R. Frei Caneca, 569, Centro. Quartas às 21h. Ingresso: R$ 60. Até dia 31/10. | |
REFLEXÃOSABEDORIA DOS ANJOS | |
RecitalFoto: Marcelo Donatelli Fabio Brucoli faz recital de lançamento do CD Violino Solo do selo Série Ateneu Paulistano com obras de Bach, Bela Bartók, Eugène Ysaÿe e a estreia da In Memoriam para aqueles que nos deixaram de Olivier Toni. São obras virtuosísticas de beleza rara. Todos os textos são bilíngues. Serviço: Theatro Municipal de São Paulo, Pça Ramos de Azevedo, s/nº Sé. Quarta (5) às 12h. Entrada franca. | HumorFoto: Tendo como ponto de partida o texto A mais Forte, de August Strindberg, o espetáculo Senhora X, Senhorita Y estreia dia 6 de setembro e se debruça sobre alguns dos papéis que a mulher desempenha na sociedade contemporânea. Com direção geral e dramaturgia de Silvana Garcia e interpretação das atrizes Ana Paula Lopez, Sol Faganello e a performer sonora Camila Couto, que assinam o texto com a encenadora, Senhora X, Senhorita Yé o embate entre duas mulheres, duas atrizes que se enfrentam, se acolhem, se estranham, tendo como enredo as questões que conformam e definem a mulher nos dias de hoje. A peça investiga aspectos muitas vezes contraditórios de inserção social e política feminina, de seus investimentos afetivos e dos agenciamentos simbólicos que a cercam. O foco é a construção do feminino do modo como ele se revela por meio da relação entre mulheres. Na peça mulhers encontram-se em uma casa de chá e entram em conflito ao confrontarem suas vidas. Esse encontro se repete, com variações de humor e grotesco, em outros tempos e em outras circunstâncias, revelando novas possibilidades de compreensão do lugar que cada uma ocupa em relação à outra e em relação à sociedade. A dominante é o humor, o rir de si mesmas, o que, no entanto, não impede que venham à tona os aspectos problemáticos da feminidade e do feminismo. Da competição entre as mulheres à violência doméstica e à orientação de gênero, os temas contemporâneos da experiência de ser mulher atravessam as relações entre as duas atrizes em cena. Não há moldura temporal, nem personagens fixas: no jogo permanente que mantêm entre si, elas estão o tempo todo em movimento, intercambiando papéis, entrando e saindo do jogo, brincando com a plateia, voltando ao texto que deu origem ao espetáculo. Com Ana Paula Lopez, Sol Faganello e Camila Couto. Serviço: Oficina Cultural Oswald de Andrade, R. Três Rios, 363, Bom Retiro. Quintas e sextas ás 20h e sábados às 18h (exceto feriado: dia 07/09 – sexta às 18h) . Entrada franca. Até 29/09. |
796 views
8 mins