‘O Bote da Loba’O Teatro Garagem dá continuidade em 2017 ao projeto “Ocupação Plínio Marcos no Teatro Garagem” e inicia nova temporada do texto inédito do dramaturgo ‘O Bote da Loba’ no mês de setembro ‘O Bote da Loba’ foi escrito em 1997, dois anos antes de sua morte, ainda inédito, o texto aborda o universo feminino sob a ótica de duas mulheres que se encontram para uma sessão de tarô. Veriska (Anette Naiman), a maga vidente, através dos seus poderes místicos, tentará ajudar a cliente Laura (desta vez com Ana Rita Abdalla), mulher casada e reprimida, a libertar-se de suas angústias e de seu sofrimento. A peça traz à tona temas e questões atuais de extrema relevância para nossa sociedade. A obra gira em torno, principalmente, da questão do prazer feminino, reprimido por tantos milênios e considerado como “tabu” até os dias de hoje. Aborda o encontro entre o prazer feminino, proibido historicamente com a perpetuação de uma cultura misógina, machista e patriarcal, e o conhecimento do corpo feminino, onde há uma protagonização de tal busca por duas mulheres. De acordo com o autor, seus textos poderiam ser utilizados como referência para a percepção temporal do desenvolvimento da sociedade brasileira. Serviço: Teatro Garagem, R. Silveira Rodrigues, 331a, Vila Romana, tel. 99122-8696. Sextas e sábados às 21h30. Ingressos – R$ 40 e R$ 20 (meia). Até 30/09. | |
REFLEXÃOClareza | |
Vida“O Cândido Chico Xavier” narra a vida do médium, filantropo e um dos mais importantes expoentes do espiritismo, o Francisco Cândido Xavier. De sua infância à morte, com o passo a passo de sua fé e da dedicação à Doutrina Espírita, dos seus estudos e do seu desenvolvimento da psicografia. Em cena, o público poderá conferir a história emocionante desse brasileiro, nascido de uma família humilde, na cidade de Pedro Leopoldo (interior de Minas Gerais), que perdeu a mãe ainda menino; os abusos que sofreu de sua madrinha, que cuidou dele por um tempo; e a perseguição que aguentou daqueles que não acreditavam em seu dom de ver e ouvir espíritos. Numa das passagens do texto que a plateia verá, certa vez, o padre Scarzelli, descrente do talento de Chico, o mandou rezar mil Ave-Marias por conta do que ela taxava como “fantasias de menino”. Mais que uma missão de amor, o ator Rogério Fabiano, que encarna Chico Xavier na ficção, considera o novo projeto uma mensagem de esperança. Com Rogério Fabiano, Érica Collares, Ana Carolina Rainha e Antônio Pina. Serviço: Teatro APCD, R. Voluntários da Pátria, 547, Santana, tel. 2223-2424. Sábado (02/09), às 21h e domingo (03/09) às 19h. Ingressos: R$ 70 e R$ 35 (meia). | Mistura musicalApós passar mais de sete anos no projeto “Brothers of Brazil”, com seu irmão Supla, João Suplicy volta aos palcos, agora em carreira solo, para apresentar canções autorais e versões de sucessos que o influenciam. Em uma mistura de pop, rock, MPB, baião, João utiliza de diversos gêneros para montar seu próprio estilo e diversificar no repertório, acompanhado dos músicos Danilo Moura, na percuteria; e João Moreira, no baixo. Para o público que estará presente no domingo, as canções vão de Ray Charles e Jimi Hendrix a Vinícius de Moraes e Benito de Paula, além de seus hits autorais. Serviço: SESI Paulista, Av. Paulista, 1313. Domingo (3) às 14h. Entrada franca. DançaResultado de pesquisa da artista Érica Tessarolo, O Peixe desconstrói supostos limites entre um gesto cotidiano e um gesto dançado e representa, para a artista, o impulso de seguir adiante profissionalmente após uma forte experiência pessoal, tratada não como tema ou assunto, mas como motor de mudanças significativas na corporeidade da sua dança. Pensada para espaços expositivos, a instalação coreográfica é, para Érica, como um recorte de uma dança que não se visualiza o começo e o fim. “O público pode ver a coreografia durante as duas horas, sem que haja um tempo específico de permanência. Porém quando a sala é aberta para a visitação eu já estou e fico até depois de todo público sair”, conta a bailarina. Serviço: Centro Universitário Maria Antonia USP, R. Maria Antonia, 294, Vila Buarque, tel. 3123-5200. De quinta a domingo das 15h às 17h. Entrada franca. Até 27/8. |
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