“Arte degenerada”No dia 19 de Julho de 1937, o governo alemão, liderado por Adolf Hitler, inaugurou, na cidade de Munique, uma grande exposição de arte moderna com cerca de 650 obras confiscadas dos principais museus públicos do país O título dado à exposição foi “Arte Degenerada” e o seu objetivo era apresentar exemplos de manifestações artísticas condenadas pelo regime nazista. Entre os 112 artistas que tiveram obras exibidas naquela ocasião estavam Marc Chagall, Wassily Kandinsky, Paul Klee, Piet Mondrian e Lasar Segall. A mostra teve inúmeros desdobramentos no Brasil e serviu de orientação para a perseguição a artistas modernos que atuavam no país durante o período da Segunda Guerra Mundial. Esta exposição visa rememorar a história de perseguição à arte moderna empreendida pelos nazistas e evidenciar o impacto que suas ideias tiveram no Brasil. A trajetória de Lasar Segall é considerada aqui como exemplar porque o artista teve cerca de 49 obras confiscadas pelo regime nazista, integrou a exposição Arte Degenerada, em 1937, e, além de tudo, sofreu ataques, através da imprensa brasileira, que o acusavam de produzir obras de características degeneradas e de ser um agente de desagregação da cultura local. Assim, o título da exposição – A “arte degenerada” de Lasar Segall – refere-se ao fato de que a obra do artista foi considerada degenerada, não só na Alemanha, como também no Brasil. Os dois segmentos que compõem esta exposição tomam a trajetória de Lasar Segall como fio condutor. No primeiro são apresentadas obras do artista que estiveram entre aquelas confiscadas pela ação dos nazistas, além da documentação sobre a exposição de Munique. Já o segundo é dedicado às manifestações antifascistas que se realizaram no Brasil na década de 1940. Destaca-se aqui a mostra Arte Condenada pelo Terceiro Reich, organizada por Miécio Askanazy, que exibiu duas obras de Segall, e as fotografias de Kurt Klagsbrunn, sendo quase todas inéditas. Contribuir para uma reflexão crítica sobre a perseguição à arte moderna no Brasil, com embasamento histórico. Serviço: Museu Lasar Segall, R. Berta, 111, Vila Mariana, tel. 2159-0400. De segunda a domingo, das 11h às 19h. Entrada franca. Até 30/04. | |
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ZoológicoLocalizado em uma área de 824.529 m² de Mata Atlântica, o parque aloja nascentes do histórico riacho do Ipiranga, cujas águas formam um lago que acolhe exemplares de aves de várias espécies, além de aves migratórias. Assim como o lago, a mata abriga animais nativos de vida livre, formando maravilhosa fauna paralela. Por meio da exibição de mais de 3.000 animais, representados por espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e invertebrados, o Zoológico de São Paulo promove a conscientização do público sobre as diversas formas de vida sobre a Terra. Serviço: Zoológico, Av. Miguel Stefano, 4.241, Água Funda, tel. 5058-0564. De segunda a domingo das 9h às 17h. Ingresso: R$ 25. Amizade eternaQuando Maxa, uma menina encantadora, conhece um Urso, os dois criam uma afeição muito forte e se tornam grandes companheiros e amigos no infantil Minha Amiga, Maxa Meu Amigo Urso em Uma Aventura de Natal. Muita alegria, reviravoltas e brincadeiras fazem parte deste universo encantador. Inspirada, com a mente criativa e cheia de idéias, Maxa vai preparar a poção mágica da fala para poder conversar com este Urso brincalhão, mas de repente, o malvado Coiote aparece fantasiado de Papai Noel para enganar a todos… Será que ele vai conseguir? Com muitas surpresas natalinas, todos irão curtir esta aventura e aprender muita coisa bacana e alegre como valorizar a infância, a amizade e acima de tudo, a família. Serviço: Teatro BTC Metrô Ipiranga, R. Santa Cruz, 2105, Saúde. Domingos às 14h, 16h e 18h.Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). | EstreiaA mostra Arquipélago de Zico Farina, é um trabalho sobre o isolamento e que usa o espaço da exposição como uma metáfora para criar um mapa imaginário. A série é composta por 13 imagens em tamanhos diferentes e em P&B que remetem a ideia de diversas ilhas. As imagens são o resultado da observação sobre o silêncio da solidão. De acordo com o fotógrafo essa forma de apresentar as imagens, fragmentadas, nos obriga a observá-las mais de perto, e essa aproximação serve para descobrir em cada uma delas uma poética escondida em coisas ordinárias, em simples objetos ou paisagens. Serviço: MIS – Museu da Imagem e do Som, Av. Europa, 158, Jardins, tel. 2117-4777. De terça a sábado das 10h às 21h e aos domingos das 9h às 19h. Entrada franca. |
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