Mescla de culturaO projeto Los 5, formado por Lucio Maia (Nação Zumbi), Mauricio Fleury (Bixiga 70, Gal Costa), Fábio Sá (Gal Costa), Felipe Roseno (Maria Gadu, Ney Matogrosso) e Hugo Carranca (Otto), se apresenta ao lado de Marina de la Riva Foto: Fabio Braga O show integra o Encontros Sonoros, um projeto que traz artistas em projetos paralelos àqueles em que o público está acostumado a vê-los. Em 2017, os músicos se reuniram e colocaram seus riffs, batidas e beats à disposição de uma experiência sonora inédita: o projeto “Los Cinco”, que revisita a música caribenha trazendo influências que vão do Dub Jamaicano ao Afrobeat. Os temas variam de composições autorais a versões de artistas como Nirvana, Célia Cruz, Willie Bobo, Tito Puente, Tom Jobim, Kraftwerk, dentre outros. Neste show, inédito, o grupo convida Marina de la Riva, artista com 10 anos de carreira e que tem a mescla da cultura brasileira e cubana como marca registrada. Já Marina de la Riva está celebrando 10 anos de carreira em 2018. Filha de pai cubano e mãe brasileira, a cantora mescla, em sua música, a cultura dos dois países. Serviço: Sesc Carmo, R. do Carmo, 147, Centro. Segunda (27) às 19h. Ingressos: R4 20 e R$ 10 (meia). | |
REFLEXÃOSeja seu próprio anzol | |
Ed MottaFoto: Daryan Dornelles O multi-instrumentista Ed Motta mostra a forma em que suas canções ganham vida com piano e guitarra, apenas. No repertório músicas que costumam ficar de fora de suas turnês como, Do You Have Other Love?, Parada De Lucas, Leve-me Ao Sonho, Ikarus On The Stars e os sucessos Colombina, Manoel, Fora Da Lei, Baixo Rio, Vendaval em suas versões acústicas. Ed inclui também temas como Caso Sério de Rita Lee e Roberto De Carvalho, sem abrir mão da veia funk-soul. O artista mistura influências que vão do jazz à canção brasileira, das trilhas sonoras de Hollywood ao rock, da música clássica aos standards americanos, da bossa nova ao reggae. Combinando uma variedade de sons vocais, Ed Motta se atreve a dizer não ao que ele considera “a ditadura das palavras” em canções. O “Edmottês” é uma maneira brincalhona de denominar uma música cantada que não tem letra. Serviço: Teatro Porto Seguro, Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, tel. 3226-7300. Terça (21) às 21h. Ingressos: R$ 180 e R$ 120. Nota | Leitura de peçaFoto: Leekyung Kim O Teatro Kaus Cia Experimental realiza a leitura da peça “Contra a Progresso”, texto inédito do dramaturgo espanhol Esteve Soler. Escrita em 2008, a peça reúne sete cenas surrealistas, e faz parte da Trilogia da Indignação, que inclui também as peças Contra o Amor e Contra a democracia, e que serão lidas pelo grupo no mês de setembro. Os textos da Trilogia da Indignação foram traduzidos para 17 idiomas e encenados em vários países pelo mundo, somando cerca de 70 montagens. Contra O Progresso mistura humor e horror, morte e comédia, exagera e ridiculariza, como um espelho que distorce a realidade, numa crítica óbvia ao progresso humano. “Em Contra a Democracia (2010), as cenas são de Grand Guignol, em Contra o amor (2009) são cenas burlescas”, afirma o autor Esteve Soler, que escreve as peças sempre no formato de sete cenas curtas. Serviço: Oficina Cultural Oswald De Andrade, R. Três Rios, 363, Bom Retiro, tel. 3221-4704. Terça (21) às 20h. Entrada franca. Coral infantilO Festival de Coros Infantis com abertura do Coral Paulistano, sob a regência da maestrina Naomi Munakata, o festival reúne três grupos de jovens cantores: o Coro Infantil da OSESP, o Coral do Grupo Primavera de Campinas e o Coral da Gente do Instituto Baccarelli para interpretar canções folclóricas, composições brasileiras, obras sacras e músicas tradicionais de diversas partes do mundo. Com a regência de Teruo Yoshida, o Coro Infantil da OSESP, acompanhado por Daniel Gonçalves no piano, interpreta canções búlgaras e uma seleção de vários países que incluem México, Itália e Áustria. O Coral do Grupo Primavera de Campinas, sob a regência da maestrina Luciana Vieira, conta com Rafael Granado na percussão para executar músicas de temática africana, uma canção tradicional inglesa e composições de Milton Nascimento, Tom Jobim e Luis Bonfá, Marisa Monte e Fabrício de Gambogi e Gisele de Santi.Encerra o concerto o Coral da Gente do Instituto Baccarelli, com a regência e direção musical de Silmara Drezza, que, acompanhado da pianista Juliana Ripke, da percussionista Maryana Cavalcanti e do baterista Pelé Nascimento, cantam temas sacros e as brasileiras Dança Pé, de Mário Gil e Rodolfo Stroeter; Maracatú, nação do amor (April child), de Moacir Santos e Sebastiana, de Jackson do Pandeiro. Serviço: Theatro Municipal de São Paulo, Praça Ramos De Azevedo, s/n, República. Domingo (19) às 16h30. Ingressos: R$ 20. |
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