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Lazer e Cultura 01/12/2017

em Lazer e Cultura
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Cena de “A Gente Submersa”.

“A Gente Submersa”

Termina no dia 10 de dezembro a temporada do espetáculo “A Gente Submersa”

Cena de “A Gente Submersa”.

A montagem, que inaugurou a sede própria do grupo, tem texto e direção assinados por Marcelo Marcus Fonseca. A montagem explora o que resta no cotidiano das pessoas dos ensinamentos populares, bem como da função social da dança e das festas tradicionais. Segundo o diretor, “em cena está a comida típica, o encontro, a música, a fé, o sincretismo. São elementos de celebração que se perdem no íntimo de pessoas que se ‘afogam’ nas cidades, imersas no conflito de viver ou cumprir a existência de forma burocrática”. No enredo, vagando por um mundo apático, Lourdes (Gabriela Morato), Benedito Messias (Anderson Negreiro) e Fulozina (Elena Vago) são espíritos centenários do interior do Brasil que vão atrás de pessoas que consiga enxergá-los, enquanto distribuem afeto como trabalho. No caminho encontram uma comunidade formada por pessoas expulsas do convívio social, que resolvem levar a vida em festa. Aos poucos o sonho sucumbe à realidade. A Gente Submersa reúne 23 artistas, entre atores e músicos que transitam pelo teatro, pela dança e por outras linguagens, amparados por composições originais e canções de domínio público. O figurino traz elementos de técnicas artesanais como renda filé, bordados, crochê e tricô, construindo memórias também nos corpos que ocupam o Teatro do Incêndio: um espaço em formato de arena triangular, mantendo as características arquitetônicas originais do local que tem sua própria história. Com Gabriela Morato, Elena Vago, Anderson Negreiro, Valcrez Siqueira, André Souza, Victor Castro e Marcelo Marcus Fonseca.

Serviço: Teatro do Incêndio, R. Treze de Maio, 48, Bela Vista, tel. 2609-3730. Sábados às 20h e domingos às 19h. Ingresso: Pague quanto puder.

REFLEXÃO

Comemore as mudanças
Celebre as grandes mudanças da vida de maneiras significativas. A fim de evoluir, é preciso experienciar. Quando se experiencia, ocorrem as transições e as mudanças. Comemore estas mudanças pois elas são sinais de que as coisas estão mudando e que este ciclo foi um que você esteve esperando por algum tempo. Renove alguns dos antigos rituais onde você comemorava as fases da Terra, as fases de sua vida e da nutrição da vida. Isto ajudará a todos a curar novamente as partes perdidas e lhe permitirá que você entre de novo em um relacionamento verdadeiro com os ciclos do planeta e reivindique a sua espiritualidade. O Mantra para hoje é: “Eu comemoro as mudanças da vida e sei que são um sinal de que boas coisas estão por vir.”
E assim é. Você é muito amado e apoiado, sempre
Os Anjos e Guias – Sharon Taphorn

Sanfona feroz

Oswaldinho do Acordeon

Reconhecido como um dos maiores representantes do acordeom no mundo e pelas diversas fusões de estilos musicais, Oswaldinho do Acordeom mostrará seu virtuosismo na capital paulista. O músico sobe ao palco para uma série de apresentações, entre 14 e 17 de dezembro.
No show “Forró Ferroz”, Oswaldinho conduzirá o público numa grande viagem pela música tradicional nordestina, com foco em suas raízes. Ele estará acompanhado por um trio de músicos formado por Ramon Vieira (Voz e Triângulo), Pablo Moura (Sanfona) e Zito Menezes(Zabumba). No repertório estarão composições e parcerias marcantes de sua autoria como “Um tom pra Jobim”, “Forró Feroz” e “Jeito Barroco”, além de sucessos dos principais contribuintes para a história do forró como Dominguinhos (“Nilopolitano”), Sivuca (“Feira de Mangaio”), Jackson do Pandeiro (Sebastiana), além de, é claro, seu pai, o músico Pedro Sertanejo, precursor do forró em São Paulo.

Serviço: Caixa Cultural São Paulo, Praça da Sé, 111, Centro, tel. 3321-4400. Quinta (14), sexta (15), sábado (16) e domingo (17) às 19h15. Entrada franca.

Cantando poemas

A artista Déa Trancoso traz música e poesia em apresentação gratuita.

Déa Trancoso, cantora, compositora e produtora cultural, utiliza uma flauta indígena uruá, duas rabecas artesanais, uma calimba, um quatro venezuelano, um shruti indiano (uma espécie de sanfoninha), uma ocarina mexicana. Além de cantar e declamar seus próprios poemas, Déa lê trechos do livro “Nudez”, do filósofo italiano Giorgio Agamben, que conheceu através do mestrado em Estudos Rurais, que cursa desde 2015, na Federal de Diamantina, Minas Gerais.
Carreira consolidada com mais de 30 anos de estrada, é exemplo de uma trajetória musical forjada sem nenhuma concessão ao mercado fonográfico. Fundou o selo TUM TUM TUM Discos, através do qual conduz seu trabalho, que trazem diversas parcerias, entre elas, Badi Assad, Chico César e Rogério Delayon.

Serviço: Sesc São Caetano, R. Piauí, 554, Santa Paula, São Caetano do Sul. Quarta (8) às 20h. Entrada franca.